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Brasil A Justiça encontra 11 milhões de reais em conta da mãe de auditor da Receita Federal preso no Rio de Janeiro

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O dinheiro foi bloqueado por determinação do juiz Marcelo Bretas (foto). (Foto: Reprodução de TV)

O BC (Banco Central) informou ao juiz federal Marcelo Bretas que o auditor fiscal da Receita Federal Daniel Gentil e a sua mãe, Sueli Gentil, presos na quarta-feira (02) na Operação Armadeira, no Rio de Janeiro, têm R$ 14 milhões depositados em contas bancárias.

Desse montante, R$ 11 milhões foram encontrados em uma conta de Sueli. Os outros R$ 3 milhões, em uma conta de Daniel. Os valores foram bloqueados por determinação de Bretas.

A família Gentil é apontada pelo Ministério Público Federal como a responsável pelo intrincado esquema de lavagem de dinheiro de suspeitos no esquema, entre eles Marco Aurélio Canal, supervisor nacional da Equipe Especial de Programação da Lava-Jato – grupo responsável por aplicar multas aos acusados da operação por sonegação fiscal. Daniel Gentil era subordinado a esse setor.

O grupo foi preso sob suspeita de extorquir dinheiro de investigados na Lava-Jato. Em troca, eles anulariam multas por sonegação fiscal decorrentes de fatos descobertos pela operação.

Canal é suspeito de ter atuado na cobrança de propina de R$ 4 milhões junto à Fetranspor (Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro) e no recebimento de 50 mil euros de Ricardo Siqueira Rodrigues, acusado na Operação Rizoma.

O advogado Fernando Martins, que representa Canal, pediu ao juiz Marcelo Bretas para que o investigado não seja levado para Bangu 8, onde ficam os réus da Lava-Jato, em razão de sua atuação nos procedimentos da operação.

O Ministério Público Federal apontou indícios de que bens usados pela família de Canal estão em nome de empresas ligadas a outros auditores, especialmente Daniel Gentil. É o caso da cobertura em que, segundo a investigação, a família mora na avenida Lúcio Costa, orla da Barra da Tijuca. O imóvel está em nome da empresa B. Magts, cuja única sócia é Sueli. A Polícia Federal afirma não ter identificado pagamento de aluguel aos proprietários.

A empresa ligada à família Gentil também é proprietária de dois veículos (Honda Fit e Mitsubishi Outlander) usados pela filha e pela mulher de Canal, segundo a investigação. O carro Volkswagen Golf, utilizado pelo ex-supervisor da Receita, está em nome de uma empresa de um amigo dele.

A Procuradoria afirma que os investigados utilizaram uma técnica de “lavagem cruzada” a fim de dificultar as investigações.

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