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Brasil A ministra Rosa Weber manda o governo se manifestar sobre insumos e risco de desabatecimento

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A ministra também quer que o governo informe se existe, no momento, risco de desabastecimento desses insumos. (Foto: Fellipe Sampaio/SCO/STF)

A ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), intimou o governo federal para que se manifeste, em cinco dias, sobre as medidas adotadas para disponibilizar aos estados os insumos necessários à intubação de pacientes com covid-19. Rosa Weber também quer que o governo informe se existe, no momento, risco de desabastecimento desses insumos.

Em março, a Corte recebeu uma nova ação do Estado da Bahia contra a União. Desta vez, o governo local pediu liminar para que o Judiciário obrigue o Ministério da Saúde a adquirir os medicamentos que fazem parte do chamado kit intubação.

A ação é semelhante a uma anterior, também do governo baiano, que garantiu a manutenção dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no Estado, a partir da concessão de liminar depois que a União reduziu o número de leitos para tratamento.

“O Estado da Bahia engendrou todos os esforços ao seu alcance para aquisição dos medicamentos que compõem o Kit Intubação, a exemplo da realização de dispensas públicas, tentativas de aquisição diretas com laboratórios, compras internacionais dentre outras, que não surtiram efeito. O pouco que se conseguiu adquirir não é suficiente para evitar o desabastecimento a breve tempo”, diz o pedido.

A nova ação ainda pede que os estoques sejam ampliados em caso de piora da pandemia, assim como o financiamento desses itens para atendimento. “O que se quer, ao fim e ao cabo, é que seja garantida a disponibilidade ininterrupta e integral dos medicamentos que compõem o kit intubação”, diz o texto.

CPI da Covid

Presidente do Supremo, o ministro Luiz Fux marcou para esta quarta-feira (14) o julgamento sobre a instalação da CPI da Covid-19 no Senado Federal. O caso será discutido no plenário da Corte.

Segundo a CNN Brasil, havia uma expectativa que esse assunto fosse antecipado e levado ao plenário físico, que está acontecendo por videoconferência. A avaliação nos bastidores é a de que deixar o assunto para sexta-feira (16), na discussão do plenário virtual, esgarçaria ainda mais a relação entre os poderes.

Na decisão, Luiz Fux estipulou que o tema será o primeiro item de pauta e, em seguida, o STF começará a julgar os agrados do caso Lula, de relatoria do ministro Edson Fachin.

O impasse instalado no STF pela decisão do ministro Luís Roberto Barroso de determinar a abertura da CPI da Covid levou ministros da Corte a buscarem um caminho para, ao mesmo tempo, preservar o colega, mas também baixar a temperatura política.

Uma das ideias em discussão é a de o plenário do Supremo manter a liminar de Barroso, mas dar ao Senado a prerrogativa de definir se a CPI só acontecerá de forma presencial, ou seja, apenas quando a Casa retomar suas atividades in loco, ou se os trabalhos já começam agora, por meio do sistema virtual.

A proposta, no entanto, ainda não é consenso dentro do Supremo. Segundo a CNN Brasil, há, na Corte, quem seja contra a instalação da CPI e quem seja a favor da imediata abertura.

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