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Celebridades A morte de Elke Maravilha tira o colorido das redes sociais

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Atriz, que era um ícone da alegria e da liberdade, faleceu aos 71 anos. (Foto: Reprodução)

A morte da atriz Elke Maravilha, um ícone da alegria e da liberdade, tirou um pouco do colorido das redes sociais. Elke, que tinha 71 anos, estava internada há mais de um mês em um hospital, no Rio de Janeiro, em decorrência de uma úlcera. Após uma cirurgia, ela chegou a passar alguns dias em coma induzido, como parte do tratamento. O quadro, porém, se agravou e a atriz sofreu falência múltipla dos órgãos. Anônimos e famosos lamentaram a sua morte nas redes. No Twitter, Elke chegou a ser o segundo assunto mais discutido nesta terça-feira (16).

Drag queen de si mesma.

Ela foi uma das modelos brasileiras de maior destaque na virada dos anos 1960 para os 70 – mas não é por isso que será lembrada. Também era excelente atriz, mas fez relativamente poucos papéis “de cara lavada”, longe do personagem que criou para si própria.

Talvez seja esta sua melhor definição: um personagem. Uma autêntica drag queen, com o pequeno detalhe de ter nascido mulher. Elke passou a se montar quando foi convidada para os júris que pululavam nos antigos programas de auditório da TV brasileira. Linda, espontânea e divertida, resolveu se destacar usando perucas gigantescas, maquiagem carregadíssima e uma profusão de acessórios. Virou uma celebridade reconhecível à distância.

Nascida Elke Georgievna Grunnupp em Leningrado (atual São Petersburgo), de pai russo e mãe alemã, migrou com a família para o Brasil quando tinha seis anos de idade. Criada em sítios do interior de Minas e de São Paulo, mesmo assim teve uma educação cosmopolita. Gabava-se de falar nove idiomas: português, russo, alemão, francês, inglês, italiano, espanhol, grego e latim.

Formou-se em Letras e trabalhou como secretaria trilíngue, antes de enveredar pelas passarelas. Teve oito maridos, passou por três abortos, envolveu-se com drogas e álcool. Mas sua persona pública permaneceu liberada para menores: costumava saudar o público com “alô, criançada!”.

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https://www.osul.com.br/a-morte-de-elke-maravilha-tira-o-colorido-das-redes-sociais/ A morte de Elke Maravilha tira o colorido das redes sociais 2016-08-16
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