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Brasil A mulher que perdeu parte do intestino depois de se submeter a uma cirurgia de lipoescultura permanece internada no CTI, sem previsão de alta

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O estado de saúde de Gabriela Nascimento é considerável estável. (Foto: Reprodução)

A mulher que teve o intestino perfurado durante uma cirurgia de lipoescultura permanece internada no CTI (Centro de Tratamento Intensivo) do Hospital Fedral Cardoso Fontes, em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Conforme o Ministério da Saúde, o estado de saúde de Gabriela Nascimento é estável, mas sem previsão de alta.

Gabriela perdeu 20 centímetros do intestino em um procedimento realizado no último domingo. Ela precisou fazer uma cirurgia às pressas, depois que os médicos descobriram que ela tinha uma obstrução intestinal.

Em conversas com Geysa por mensagens de celular, Gabriela reclamou que, mesmo tomando os medicamentos indicados, continuava com muita secreção. “Falei para ela que estava saindo uma secreção. Eu estava muito inchada, ela me receitou vários antibióticos, vários remédios. Voltei para casa com o alívio de algumas horas, mas logo depois começou a doer de novo, começou a inchar de novo”, disse.

Despreparo

A médica Geysa, é otorrinolaringologista, ou seja, especialista em nariz e garganta, fazia procedimentos estéticos, segundo a Polícia Civil. Ela já vinha sendo investigada pela morte da pedagoga Adriana Ferreira, que morreu seis dias após uma lipoescultura.

Geysa Leal ainda responde a outros três processos por erro médico em procedimentos estéticos.
Nota divulgada pela assessoria de comunicação social do Ministério da Saúde no Rio de Janeiro informa que ela está em recuperação pós-cirúrgica. Gabriela tem o quadro de saúde estável e sem previsão de alta.

Essa foi a segunda cirurgia que Gabriela fez desde que foi internada no Cardoso Fontes. O procedimento deste último domingo durou seis horas. Na operação, os médicos precisaram retirar um pedaço de 20 centímetros do intestino dela.

“Existe uma preocupação muito grande se vai haver o funcionamento regular do intestino da Gabriela. Se não houver, não está descartada a possibilidade de nova cirurgia”, afirmou o advogado Guilherme Frederico.

Investigação

Por causa da cirurgia, os policiais da delegacia de Icaraí, em Niterói, precisaram adiar o depoimento de Gabriela, que estava marcado para o domingo. O relato na delegacia acontecerá quando ela for liberada do CTI.

A médica já prestou depoimento na semana passada, e a delegada Raissa Celles já ouviu funcionários do consultório onde Geysa fazia os procedimentos estéticos. O consultório da médica foi interditado.

A delegada aguarda ainda o laudo da vigilância sanitária sobre as condições de higiene do consultório, uma perícia de local e a resposta a uma consulta feita ao Conselho Regional de Medicina sobre as atividades da médica.

Inicialmente, o caso de Gabriela está sendo tratado como lesão corporal culposa, quando não há intenção de ferir a pessoa. O advogado de Gabriela diz que enquanto ela não prestar depoimento, o trabalho dele é reunir documentos para juntar ao processo criminal que deve ser instaurado contra a médica Geysa Correa.

A médica Geysa Leal está sendo investigada pelo procedimento estético que fez em Adriana Ferreira Pinto, de 41 anos. A mulher fez uma lipoescultura no consultório de Geysa em Niterói no dia 16 de julho, e morreu seis dias depois.

Na semana passada, Geysa prestou depoimento na 77ª DP. A chegada dela à delegacia foi tumultuada. Mulheres que disseram ser pacientes e amigas da médica fizeram um cerco na entrada dela na DP. Segundo a polícia, a médica adiantou no depoimento desta quinta que na clínica não há CTI e nem ambulância. O local foi interditado pela polícia no mesmo dia do depoimento.

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