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Ciência Saiba por que o buraco na camada de ozônio está no menor tamanho já registrado

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O tamanho médio do buraco na camada de ozônio da Terra é de 9,3 milhões de quilômetros quadrados. (Foto: Reprodução)

O tamanho do buraco na camada de ozônio, próximo ao Polo Sul, é o menor desde que foi descoberto, em 1985. A Agência Aeroespacial dos Estados Unidos (Nasa) informou que a redução é mais resultado do clima antártico do que dos esforços para reduzir a poluição.

A agência calcula regularmente o tamanho do buraco. Neste ano, o tamanho médio do buraco na camada protetora de ozônio da Terra é de 9,3 milhões de quilômetros quadrados. O maior tamanho já registrado foi de 26,6 milhões de quilômetro quadrados, em 2006.

“Essas são realmente boas notícias, disse nesta terça-feira, 22,Paul Newman, cientista da Nasa. “Isso significa mais ozônio no hemisfério, menos radiação ultravioleta no superfície”, explicou.

A camada de ozônio da Terra protege a vida na superfície contra radiação solar prejudicial, mas compostos de cloro produzidos pelo homem, que podem durar no ar por até 100 anos, desgastaram a proteção. Em todos os anos, o buraco atinge seu pico em setembro e outubro e desaparece no final de dezembro.

O Protocolo Internacional de Montreal de 1987 – o único tratado das Nações Unidas ratificado por todos os países da Terra – baniu muitos dos compostos de cloro usado em refrigerantes e aerossóis. A proibição resultou na redução do buraco nos últimos anos, mas os cientistas destacam que a significativa diminuição deste ano não é resultado desses esforços.

Segundo Newman, o cloro no ar precisa de temperaturas frias na estratosfera e nuvens para converter em uma forma do produto químico que come ozônio. Neste ano, as temperaturas registradas na atmosfera foram, em média, 16ºC mais quentes que a média. “Isso é algo que acontece ocasionalmente, já havia sido registrado em 1988 e em 2002, mas não tão extremo como o registro de agora”, disse Newman. “Recebemos uma ajuda neste ano”, completou.

Ajuda do Japão

Mesmo não financiando a construção da estação lunar Gateway, o Japão fornecerá equipamentos para a base em órbita da Lua que abrigará alojamentos, laboratórios e estações de ancoragem e acoplamento de naves de exploração tanto do satélite como de Marte. A notícia foi dada pelo Comitê de Política Espacial do Japão, ao anunciar que o país embarcou no programa de exploração lunar Artemis, da NASA.

Por conta dos custos, o Japão contribuirá somente com tecnologia na construção do posto avançado na forma de sistemas de suporte à vida e computadores, entre outros equipamentos, além de ceder o HTV-X, seu transportador de carga de última geração, para enviar suprimentos ao Gateway a partir de 2025.

A estação orbital deve começar a ser construída pela NASA em 2022. O Japão tem a oferecer, além de equipamentos, sua experiência com o laboratório espacial Kibo e a nave espacial de carga não tripulada Kounotori. Além do Japão, já se juntaram ao Artemis o Canadá e a Austrália; a Agência Espacial Europeia (ESA) deve fazê-lo em breve.

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