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Mundo A Nasa trabalha na criação de GPS espacial para viabilizar espaçonaves sem astronautas

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Torna-se possível pensar em espaçonaves realmente autônomas. (Foto: Reprodução)

Utilizando o telescópio Neutron Star Interior Explorer para visualizar a neblina de radiação no espaço, a Nasa desenvolveu o Sistema de Posicionamento Galáctico, uma espécie de GPS do universo. Por meio de sinais de pulso, o sistema consegue determinar a localização relativa de corpos celestes.

Isso facilita uma série de operações. Um exemplo é o envio de espaçonaves não-tripuladas para fotografar planetas e outros astros distantes, que podem obter mais sucesso quando os pesquisadores sabem onde os corpos estarão. Outra vantagem acontece em missões tripuladas que perdem o contato com a Terra e que, agora, poderão contar com um sistema de navegação autônomo a bordo.

Esses sistemas podem, inclusive, ajudar nos planos de enviar pessoas a Marte, ou até mesmo abrir o caminho para missões de exploração contínua para que possamos explorar a galáxia para além do que já a conhecemos.

Com o novo sistema, ao invés de confiar em equipamentos de comunicação caros, volumosos e que frequentemente podem apresentar erros, os pesquisadores podem dedicar seus esforços de engenharia para desenvolver espaçonaves que não necessitem entrar em contato com a Terra. Com a adoção do Sistema de Posicionamento Galáctico, torna-se possível pensar em espaçonaves realmente autônomas.

É possível a humanidade estar se dirigindo rumo a um futuro em que as naves espaciais robóticas poderiam retornar ao planeta depois de alguns anos, decididas a atacar a humanidade. Mas o potencial para enviar sondas inteligentes aos confins do universo faz com que o risco valha a pena.

Asteroide

No último fim de semana, astrônomos foram pegos de surpresa. Apenas 21 horas depois de ser descoberto por especialistas da Nasa no Arizona, um asteroide de grandes proporções passou a somente 200 mil quilômetros da Terra, o que equivale à metade da distância que nos separa da Lua. Batizado de 2018 GE3, o asteroide tem um diâmetro estimado de 50 a 100 metros.

Trata-se do segundo acontecimento do tipo neste ano. Em 9 de fevereiro, o asteroide 2018 CB, com diâmetro de 20 a 40 metros, passou pela Terra – muito mais perto que o do último fim de semana: 64.500 quilômetros. Mas no caso do 2018 CB, ele foi descoberto alguns dias antes de chegar próximo ao planeta.

Astrônomos vasculham o céu dia e noite, buscando objetos desconhecidos próximos da Terra. Telescópios varrem o firmamento automaticamente, mas é possível que asteroides menores, com diâmetros de 20 a 100 metros, escapem ao radar.

“Esses objetos menores só são detectados quando já chegaram relativamente perto da Terra”, explica o astrônomo Manfred Gaida, do Centro Aeroespacial Alemão, com sede em Bonn.

No entanto, não é só tamanho que determina com quanta antecedência e precisão os astrônomos detectam novos corpos celestes: também a direção de onde partem tem um papel decisivo. Quando vêm no sentido contrário ao do Sol, refletem seus raios, tendo mais probabilidade de serem descobertos do que se vêm diretamente de onde a estrela se encontra.

“Do ponto de vista humano, é antes um acaso quando se descobrem tais objetos próximos da Terra”, afirma Gaida.

O 2018 CB pertence ao grupo dos asteroides Apolo, que cruzam a órbita terrestre em dois pontos. A descoberta acidental de que ele passou tão perto da Terra é certamente uma peculiaridade estatística, mas que não representa qualquer perigo.

No caso do asteroide Apophis, o sistema de radar dos astrônomos funcionou bem mais cedo. Segundo cálculos, em 13 de abril de 2029 ele passará perto do planeta abaixo do cinturão de satélites geoestacionários, portanto bem mais perto do que os dois asteroides que surprenderam astrônomos neste ano.

Além disso, com 300 metros de diâmetro, o Apophis é mais de 100 vezes maior do que o 2018 CB e mais de três vezes maior que o 2018 GE3. Para os seres humanos contudo, mesmo munidos de binóculos, ele não passará de um ponto mínimo no céu.

Um asteroide do tamanho do recém-detectado 2018 GE3 poderia provocar danos significativos, sobretudo se caísse sobre uma área habitada. Supõe-se que ele seja maior que o que provocou o chamado Evento de Tunguska, em 1908. Na época, milhões de árvores caíram após uma explosão na Sibéria. Estima-se que a energia da explosão de Tunguska tenha sido até mil vezes maior que a da bomba atômica de Hiroshima.

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https://www.osul.com.br/a-nasa-trabalha-na-criacao-de-gps-espacial-para-viabilizar-espaconaves-sem-astronauta/ A Nasa trabalha na criação de GPS espacial para viabilizar espaçonaves sem astronautas 2018-04-18
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