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Rio Grande do Sul Técnicos gaúchos recebem treinamento à distância para prevenção e combate à nuvem de gafanhotos que se movimenta pela Argentina

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Insetos permanecem com baixa mobilidade, atualmente na província argentina de Corrientes. (Foto: Divulgação/Senasa)

Por meio de videoconferência, ao menos 100 servidores e técnicos da Seapdr (Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural), Emater (Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural) e Ministério da Agricultura no Rio Grade do Sul passaram por um treinamento para prevenção e combate à nuvem de gafanhotos que circula pela Argentina, a cerca de 100 quilômetros do território gaúcho.

“Mesmo com chances remotas da nuvem de gafanhotos chegar ao território gaúcho, estamos fazendo a nossa parte para preparar o Estado para o enfrentamento. Esperamos que não seja necessário, mas se vierem, estaremos prontos para agir”, frisou o secretário da Agricultura, Covatti Filho.

Os palestrantes do curso foram os entomologistas e professores da UFSM (Universidade Federal de Santa Maria) Clerison Perini, que falou sobre espécie e fisiologia da migração do gafanhoto, e Jerson Guedes, que abordou monitoramento, controle e risco. Também participou o entomologista e pesquisador da Embrapa Clima Temperado Dori Nava, com o tema biologia, hospedeiros e ecologia.

“O treinamento foi muito importante para aprimorar o conhecimento da espécie e possibilitar nivelamento do conhecimento entre os técnicos que estão trabalhando diretamente com esta questão. Inclusive para definir as estratégias de manejo”, afirma o chefe da Divisão de Defesa Sanitária Vegetal da Seapdr, Ricardo Felicetti.

Rio Grande do Sul e Santa Catarina estão em estado de emergência fitossanitária desde 25 de junho por determinação do ministério. A medida é preventiva e deve durar um ano.

A medida foi tomada após alerta foi dado pelo governo argentino no final de junho, ao acompanhar o deslocamento de uma nuvem de gafanhotos em direção ao sul do Brasil. A nuvem permanece com baixa mobilidade, localizando-se na província argentina de Corrientes. Mas de acordo com Felicetti, as autoridades gaúchas segue em alerta monitorando a situação.

Características

O gafanhoto em questão é polífago e se alimenta de uma grande variedade de plantas nativas e cultivadas. Trata-se de uma das poucas espécies que forma densa nuvens migratórias. As asas são rendadas e a coloração geral envolve diversos tons de marrom.

Conforme o “Manual de Procedimentos gerais para o controle da praga Schistocerca Cancellata” publicado pelo Ministério da Agricultura em junho, o monitoramento dos gafanhotos jovens (ninfas) deve ser feito no solo (já que eles ainda não conseguem voar nessa etapa), realizando aplicações com inseticidas em faixas.

Quando adultos, podem ser tratados por via aérea ou por terra com o uso de atomizadores do tipo canhão. É recomendando a aplicação com a nuvem de gafanhotos espacialmente localizada.

(Marcello Campos)

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