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Mundo A Opep+ concordou em aumentar, em julho, a produção de petróleo em 411 mil barris por dia

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O aumento em julho elevará o impulso combinado para abril, maio, junho e julho para 1,37 milhão de barris por dia. (Foto: Reprodução)

A Opep+ (Organização dos Países Exportadores de Petróleo e Aliados) concordou em aumentar a produção de petróleo em julho em 411 mil barris por dia (bpd), o mesmo que em maio e junho.

Oito países da Opep+ têm aumentado a produção mais rapidamente do que o programado desde maio, embora o fornecimento adicional tenha pesado sobre os preços. Os líderes do grupo, Arábia Saudita e Rússia, buscam em parte punir aliados que produzem em excesso e recuperar participação no mercado.

No último sábado (31), os oito países concordaram com o aumento em julho em uma reunião online. Eles também discutiram outras opções, disse um delegado da Opep+. Na sexta (30), fontes familiarizadas com as negociações haviam dito que poderiam discutir um aumento maior.

Em um comunicado emitido após a reunião, a Opep+ citou uma “perspectiva econômica global estável e atuais fundamentos saudáveis do mercado, refletindo em baixos estoques de petróleo” para justificar o aumento em julho.

A Opep+ bombeia cerca de metade do petróleo mundial e inclui membros da Opep e aliados como a Rússia. Enquanto os oito estão aumentando o fornecimento, alguns estão sendo solicitados a moderar esses aumentos para compensar a superprodução nos meses anteriores.

O aumento em julho elevará o impulso combinado para abril, maio, junho e julho para 1,37 milhão de barris por dia, representando uma reversão de 62% do corte de produção mais recente do grupo, de 2,2 milhões de bpd, de acordo com cálculos da Reuters.

“Três golpes da Opep+, e nenhum deles foi suave. Maio advertiu, junho confirmou, e julho dispara um tiro de aviso”, disse Jorge Leon, chefe de análise geopolítica da Rystad e ex-funcionário da Opep.

O Cazaquistão havia dito que não cortaria a produção, provocando especulações de que a Opep+ poderia optar, para julho, por um aumento maior do que 411 mil bpd.

A Argélia estava entre um pequeno grupo de nações que solicitaram neste sábado uma pausa nos aumentos de produção, disse uma fonte familiarizada com o assunto.

Os preços do petróleo LCOc1 caíram para o nível mais baixo em quatro anos em abril, ficando abaixo de US$ 60 por barril depois que a Opep+ disse que estava triplicando seu aumento de produção em maio.

As medidas levantaram preocupações sobre a fraqueza econômica global enquanto o presidente dos Estados Unidos mexia em tarifas. Os preços fecharam pouco abaixo de US$ 63 na sexta.

Espera-se que a demanda global por petróleo cresça em média 775 mil bpd em 2025, de acordo com uma pesquisa da Reuters com analistas publicada na sexta. A Agência Internacional de Energia previu um aumento de 740 mil bpd.

Além do corte de 2,2 milhões de bpd que os oito membros começaram a reverter em abril, a Opep+ tem duas outras camadas de cortes que devem permanecer em vigor até o final de 2026. (Com informações da Reuters)

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https://www.osul.com.br/a-opep-concordou-em-aumentar-em-julho-a-producao-de-petroleo-em-411-mil-barris-por-dia/ A Opep+ concordou em aumentar, em julho, a produção de petróleo em 411 mil barris por dia 2025-06-01
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