Terça-feira, 04 de novembro de 2025
Por Redação O Sul | 8 de agosto de 2016
				
Em sua 33ª fase, realizada na terça-feira passada, a Operação Lava-Jato avançou sobre a construtora Queiroz Galvão, a última integrante do “clube vip” de empresas do setor acusadas de fraudar licitações na Petrobras.
E, da mesma forma que nos casos de suas concorrentes atingidas pela força-tarefa, os investigadores conseguiram chegar à empreiteira ao mapear as suas relações com empresas de fachada responsáveis por lavar dinheiro procedente de desvios de recursos de obras públicas.
Relatórios
Os relatórios do Ministério Público Federal, Receita Federal e Polícia Federal já apontaram pelo menos 34 empresas investigadas ao longo dos dois anos e quatro meses de Lava-Jato e que são apontadas como suspeitas de servirem de fachada, a exemplo das “noteiras” (criadas só para emitir notas).
Elas movimentaram ao menos 2,5 bilhões de reais, em sua maioria provenientes de empreiteiras e outras empresas que mantêm contratos com o poder público. (AE)