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Brasil A Operação Lava-Jato denunciou um ex-chefe de gabinete da Presidência da Petrobras pela prática de corrupção e lavagem de dinheiro

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Os petroleiros cobram a suspensão das demissões na Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados do Paraná previstas para ocorrer no próximo dia 14.(Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)

A força-tarefa da Operação Lava-Jato em Curitiba (PR) apresentou denúncia nesta quarta-feira (4), contra Armando Tripodi, ex-chefe de gabinete da Presidência da Petrobras, por corrupção e lavagem de dinheiro envolvendo contratos do Grupo Keppel Fels com a estatal.

Está é a segunda denúncia contra Tripodi na Lava-Jato, que também é acusado de suposto desvio de recursos envolvendo a construção da Torre Pituba, sede da Petrobrás em Salvador, alvo da 56ª fase da operação, a “Sem Limites”.

No caso da Keppel Fels, o Ministério Público Federal alega que o representante do grupo, Zwi Skornicki, procurou Tripodi para obter vantagem em licitações e contratos com a Petrobras. Em troca, a empresa teria pagado propina ao então assessor do presidente da estatal.

A propina ficou estipulada em R$ 90 mil e foi dissimulada por meio de aparelhagem de som e serviço de automação para a residência de Tripodi. O caso ocorreu em 2011.

À época, Tripodi afirmou a Skornicki que estava montando um apartamento no bairro de Laranjeiras, no Rio de Janeiro, e iniciou conversas a respeito da construção e mobília do imóvel em paralelo a discussões sobre a visita do então presidente da Petrobras, Sérgio Gabrielli, à Singapura, onde tem sede a Keppel Fels.

“Como contrapartida ao pagamento da vantagem indevida, ARMANDO TRIPODI conferia maior facilidade para a realização de visitas e encontros entre os altos empresários da Keppel em Singapura e o Presidente da Petrobras SERGIO GABRIELLI”, aponta a Lava-Jato.

O grupo celebrou diversos contratos com a Petrobrás relativos a plataformas e afretamento de seis sondas.

Lavagem

Para disfarçar a propina, os denunciados ocultaram a movimentação de R$ 16 mil pagos para a compra dos equipamentos em duas parcelas de R$ 6,4 mil e mais uma de R$ 3,2 mil, quitados por Skornicki a uma empresa de automação de imóveis para instalar equipamentos diretamente na residência de Tripodi.

De acordo com nota emitida pela empresa e encaminhado a Skornicki, além da compra dos produtos, foram gastos outros R$ 74 mil para a instalação dos aparelhos audiovisuais, da iluminação e da automação do apartamento. Ao todo, a reforma teria custado R$ 90 mil.

A procuradoria baseia as acusações em troca de e-mails entre Skornicki e a empresa de tecnologia responsável pela reforma. O assunto tratado era sempre ‘serviços Armando Tripodi’ e envolviam o orçamento, execução e pagamento das obras.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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