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Mundo A Organização das Nações Unidas pede moderação diante de atuais “circunstâncias perigosas”

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"Nós estamos em guerra contra um vírus. Precisamos da lógica e da urgência de uma economia de guerra para aumentar a capacidade de nossas armas", declarou Guterres. (Foto: Reprodução)

O secretário-geral da ONU (Organização das Nações Unidas), António Guterres, pediu neste sábado (14), aos países-membros da organização, que mostrem moderação “nestas circunstâncias perigosas” e respeitem o direito internacional.

Guterres reagiu nesses termos ao ataque lançado nas últimas horas pelos Estados Unidos, Reino Unido e França contra alvos na Síria, como represália pelo suposto uso de armas químicas na cidade de Duma há uma semana. “Peço a todos os estados membros que mostrem moderação nestas circunstâncias perigosas e evitem qualquer possível escalada da situação e o sofrimento do povo sírio”, disse Guterres, através de um comunicado.

Ele também lembrou que o Conselho de Segurança tem como “principal responsabilidade a manutenção da paz e a segurança”, e pede que seus membros se unam “e assumam essa responsabilidade”. O conselho se reuniu esta semana em quatro ocasiões diferentes para analisar o caso sírio, mas as sessões foram encerradas sem acordos.

Por outro lado, nos debates ficaram claras as profundas divisões que enfrentam EUA e Rússia sobre a situação na Síria, a ponto de sexta-feira (13), Guterres chegar a dizer que “a Guerra Fria voltou”. No comunicado, o secretário-geral da ONU insiste em que o uso de armas químicas “é repugnante” e o sofrimento que provoca “é horrível”.

“Eu expressei repetidamente minha profunda decepção pelo fato de que o Conselho de Segurança tenha fracassado para criar um mecanismo efetivo que estabeleça responsabilidades pelo uso de armas químicas na Síria”, afirmou. “Peço ao Conselho de Segurança que assuma suas responsabilidades e preencha essa lacuna”, completou Guterres.

Nas horas imediatas do ataque contra posições do regime de Bashar al-Assad, nenhuma reunião do Conselho de Segurança foi convocada, mas não está descartada de que possa ocorrer ao longo deste fim de semana. Guterres tinha programado viajar hoje para Riad, com o objetivo de participar da cúpula da Liga Árabe, entre outras atividades, mas seus porta-vozes anunciaram que o secretário-geral decidiu atrasar sua saída para a Arábia Saudita.

Primeira-ministra

A primeira-ministra britânica, Theresa May, disse neste sábado que “não há alternativa praticável ao uso da força” na Síria, ao confirmar o envolvimento militar de seu país na ofensiva conjunta adotada contra o regime de Bashar al-Assad.

A líder conservadora indicou que se esgotaram “todos os canais diplomáticos possíveis” antes de concordar com os Estados Unidos e a França uma ação coordenada em resposta ao suposto ataque cometido por Assad com armamento químico no sábado passado na cidade de Duma.

Austrália

O governo da Austrália expressou, neste sábado, apoio ao ataque com mísseis dos Estados Unidos, Reino Unido e França contra instalações de armas químicas na Síria e pediu que Rússia e Irã pressionem o regime de Bashar al-Assad. “[O ataque] mandou uma mensagem inequívoca para o regime de Assad e seus aliados, Rússia e Irã, que o uso de armas químicas não será tolerado”, disse em comunicado, a ministra das Relações Exteriores, Julie Bishop.

Japão

O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, declarou apoio ao ataque dos EUA, Reino Unido e França à instalações de armas químicas na Síria. Ele disse que a ação “evitará um agravamento da situação e reduzirá as capacidades do regime” de Bashar al-Assad. “O uso de armas químicas é extremamente desumano e nosso país não pode consentir seu uso ou disseminação. Por isso, meu governo apoia os EUA, Reino Unido e França”.

Hezbollah

O grupo xiita libanês Hezbollah, aliado do governo sírio, afirmou neste sábado que a guerra lançada contra a Síria “não alcançará seus objetivos”. O movimento, que mobilizou combatentes na Síria, condenou em um comunicado a “traiçoeira agressão tripartite americana-britânica-francesa contra a irmã Síria”, e considerou “uma violação flagrante da soberania síria e a dignidade do povo sírio e de outros da região”.

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https://www.osul.com.br/a-organizacao-das-nacoes-unidas-pediu-moderacao-diante-de-atuais-circunstancias-perigosas/ A Organização das Nações Unidas pede moderação diante de atuais “circunstâncias perigosas” 2018-04-14
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