Sábado, 18 de outubro de 2025
Por Redação O Sul | 13 de maio de 2018
O Dia das Mães pode variar de mês a depender do país, mas são raríssimos os lugares do mundo que não o celebram. No Brasil, a tradição da data já fez com que ela se tornasse a segunda mais importante do ano no comércio, perdendo apenas para o Natal.
Mas poucos conhecem a história que deu início a esse costume de celebrar o amor materno em uma data específica. A tradição veio dos gregos, eles celebravam no início da primavera a mãe de todos os deuses, a deusa Rhea, com homenagens, cultos e presentes. Mas a oficialização desse costume veio no início do século 20, nos Estados Unidos, por insistência de uma mulher que nunca foi mãe, mas decidiu homenagear a sua com um dia para celebrar sua memória.
Anna Jarvis iniciou uma campanha pelo que chamava de “Dia das Mães” em 1905, quando Ann Reeves Jarvis, sua mãe, morreu. Em 1908, ela organizou a homenagem para ela, mesmo sem a oficialização de um “feriado” na data, e passou a militar pela causa.
Sua luta para a oficialização deste dia durou anos. A motivação de Jarvis veio de uma prece que um dia sua mãe lhe mostrou. “Espero e rezo para que alguém, um dia, reconheça um dia em memória das mães, para celebrar o serviço incomparável que prestam à humanidade em todas as áreas da vida”.
Ann Reeves também inspirou a filha com o trabalho que realizou antes de morrer durante a Guerra Civil Americana. Ainda em 1850, no estado de West Virginia, ela criou uma espécie de grupos de trabalho com mulheres para cuidar de soldados e trabalhar por melhorias na saúde pública. Ela chamava esses dias de trabalho de “Dia das Mães”.
O Dia das Mães pode variar de mês a depender do país, mas são raríssimos os lugares do mundo que não o celebram. No Brasil, a tradição da data já fez com que ela se tornasse a segunda mais importante do ano no comércio, perdendo apenas para o Natal.
Mas poucos conhecem a história que deu início a esse costume de celebrar o amor materno em uma data específica. A tradição veio dos gregos, eles celebravam no início da primavera a mãe de todos os deuses, a deusa Rhea, com homenagens, cultos e presentes.
Mas a oficialização desse costume veio no início do século 20, nos Estados Unidos, por insistência de uma mulher que nunca foi mãe, mas decidiu homenagear a sua com um dia para celebrar sua memória. Anna Jarvis iniciou uma campanha pelo que chamava de “Dia das Mães” em 1905, quando Ann Reeves Jarvis, sua mãe, morreu. Em 1908, ela organizou a homenagem para ela, mesmo sem a oficialização de um “feriado” na data, e passou a militar pela causa.
Sua luta para a oficialização deste dia durou anos. A motivação de Jarvis veio de uma prece que um dia sua mãe lhe mostrou. “Espero e rezo para que alguém, um dia, reconheça um dia em memória das mães, para celebrar o serviço incomparável que prestam à humanidade em todas as áreas da vida”.
Ann Reeves também inspirou a filha com o trabalho que realizou antes de morrer durante a Guerra Civil Americana. Ainda em 1850, no estado de West Virginia, ela criou uma espécie de grupos de trabalho com mulheres para cuidar de soldados e trabalhar por melhorias na saúde pública. Ela chamava esses dias de trabalho de “Dia das Mães”.
“Jarvis considerava que o Dia das Mães era de sua ‘propriedade intelectual e legal’ e não parte do domínio público. Ela queria que esse dia fosse um ‘dia santo’ que nos lembrasse da mãe que colocou as necessidades de seus filhos antes das suas. Ela nunca quis que se tornasse um dia para dar presentes caros e onerosos, como outros feriados se tornaram no início do século 20”, descreveu Katharine Lane Antolini, autora do livro Memorializing Motherhood: Anna Jarvis and the Struggle for Control of Mother’s Day (Em Memória da Maternidade: Anna Jarvis e a Luta pelo Controle do Dia das Mães, em tradução livre).
Decreto de Getúlio e comércio
No Brasil, a oficialização do segundo domingo de maio como Dia das Mães aconteceu em 5 de maio de 1932, por meio de um decreto-lei assinado por Getúlio Vargas. “O segundo domingo de maio é consagrado às mães, em comemoração aos sentimentos e virtudes que o amor materno concorre para despertar e desenvolver no coração humano, contribuindo para seu aperfeiçoamento no sentido da bondade e da solidariedade humana”, diz o texto da lei.
No entanto, apesar das justificativas emocionais dadas no decreto, o que realmente motivou o governo de Getúlio a oficializar a data foi a influência do comércio. “Precisava de uma data no primeiro semestre pra fazer frente ao segundo semestre, que tinha o Natal. Essas datas comemorativas são criadas em função do interesse comercial”, explicou o economista Altamiro Carvalho.
No início, a estratégia para impulsionar as vendas deu certo. Nas décadas de 1960 e 1970, os reajustes aos salários mínimos aconteciam em maio. Por conta da inflação alta da época, esses aumentos eram sempre bastante significativos. Com mais dinheiro no bolso, as pessoas tendiam a gastar mais para presentear as mães.
Por conta disso, o Dia das Mães ganhou fama de “segunda melhor data do ano” para o comércio. No entanto, segundo o economista, essa máxima já não é verdadeira na maioria dos setores. “Hoje, maio é o quarto ou quinto melhor mês para o comércio. Ele perde para o segundo semestre. Só para o setor de vestuário, tecido e calçado que continua sendo a segunda melhor data do ano”, disse Carvalho.