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Brasil A perda salarial dos aposentados do INSS chegou a quase 90% desde o Plano Real

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Alterações avaliadas pelo presidente eleito exigem somente a maioria simples dos votos no Legislativo. (Foto: Agência Brasil)

Um estudo da Confederação Brasileira de Aposentados e Pensionistas (Cobap) aponta que as perdas salariais históricas dos aposentados e pensionistas do INSS chegarão a 86,38%, considerando o período de setembro de 1994 a janeiro de 2019. O percentual já leva em conta o possível aumento de 3,3% para os benefícios previdenciários acima do salário mínimo, índice previsto para o ano que vem na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).

Para chegar ao percentual de perdas, a confederação utiliza os reajustes anuais do salário mínimo e a correção dos rendimentos de aposentados e pensionistas do INSS que ganham acima do piso nacional, cuja renda é reajustada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do ano anterior, mais a variação do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos antes.

Neste ano, aposentadorias e pensões acima do salário mínimo foram reajustadas em 1º de janeiro de 2018, em 2,07%, enquanto o piso nacional teve aumento de 1,95%. Porém, esse comportamento não é comum. Historicamente, o salário mínimo tem reajustes anuais maiores do que o índice concedido a aposentados e pensionistas que ganham acima do piso nacional, atualmente em R$ 954.

De acordo com o estudo da Cobap, as perdas dos aposentados foram maiores durante os mandatos do presidente Lula, com um acumulado de 43,16%, por conta dos aumentos maiores que foram dados ao salário mínimo, com ganho real (reajuste acima da inflação) para os trabalhadores em atividade.

Durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, as perdas foram menores, totalizando 26,60%. Já no governo Dilma, a diferença entre os reajustes foi a menor já registrada. Em comparação com o piso nacional, os aposentados e pensionistas do INSS perderam 15,67%.

Contas básicas

Pelo menos 3 milhões de brasileiros com mais de 60 anos não conseguem pagar as contas básicas, como as de água, luz e gás, em dia, segundo uma pesquisa da Serasa Experian divulgada no mês passado. Eles representam pouco mais de um terço dos 8,8 milhões de consumidores idosos que estão endividados. Ao todo, o País registrou, em julho, 61,6 milhões de inadimplentes.

As dificuldades dos mais velhos em pagar contas básicas podem ser explicadas, segundo especialistas, pelo alto desemprego e porque, nessa idade, consumidores não se enrolam tanto com bancos, como ocorre com os mais jovens.

Além disso, os economistas da Serasa apontam que, com a retomada da economia em ritmo lento, aposentados e pensionistas estão comprometendo a renda com empréstimos consignados para ajudar as famílias, o que diminui ainda mais a capacidade de pagamento.

O estudo da Serasa revela que o total de inadimplentes a partir dos 61 anos cresceu 10% na comparação com julho de 2017, quando o Brasil tinha 8 milhões de consumidores com essa idade endividados. Ao todo, essa população deve R$ 41,1 bilhões, e o valor médio do débito é de R$ 4.668.

Há 3,4 dívidas por idoso, o que soma 30,1 milhões de débitos. No índice geral, considerando os inadimplentes com até 60 anos, 28,5% têm dívidas com bancos e com cartões. Esse é o tipo de débito mais comum para essa população. As contas básicas ficam em segundo lugar, como principal motivo do endividamento para 19,4%.

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https://www.osul.com.br/a-perda-salarial-dos-aposentados-do-inss-chegou-a-quase-90-desde-o-plano-real/ A perda salarial dos aposentados do INSS chegou a quase 90% desde o Plano Real 2018-10-03
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