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Por Redação O Sul | 24 de maio de 2016
Investigadores alemães estão apurando a ligação do serial killer Manfred Seel, que atuou durante três décadas, com as mortes de seis pessoas. Em todos os casos, órgãos foram retirados dos corpos das vítimas. Cinco mulheres tinham outra característica em comum: todas trabalhavam como prostitutas quando foram mortas.
Segundo os policiais, é possível que o assassino tivesse um cúmplice e que eles tenham matado mais pessoas. Seel foi identificado como um arquiteto paisagista da cidade de Schwalbach, próximo a Frankfurt, na Alemanha. Ele tinha 67 anos quando morreu.
As suspeitas vieram à tona apenas após a morte do aposentado: sua filha encontrou restos mortais de uma mulher em um barril que estava em uma garagem alugada por ele. O material foi identificado como pertencente a Britta Simone Diallo, que vivia em Frankfurt e trabalhava como prostituta. Para os investigadores, não há dúvidas de que Seel a matou, em 2003.
Para a polícia, Seel pode ter ficado um período de 20 anos sem cometer os crimes porque estava ocupado com outras atividades, como por exemplo, cuidando de sua família. As lesões causadas às vítimas eram semelhantes aos ferimentos encontrados em materiais de natureza pornográfica e violenta constatados após buscas no computador do aposentado.