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Mundo A polícia britânica desistiu de encontrar o avião que levava o jogador argentino Emiliano Sala

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O jogador Emiliano Sala era o novo reforço do Cardiff. (Foto: Reprodução/Instagram)

A polícia de Guernsey, no Reino Unido, anunciou na manhã desta quinta-feira (24) que encerrou as buscas para encontrar o avião que levava o jogador argentino Emiliano Sala, 28 anos.

A aeronave desapareceu na noite da última segunda-feira (21) enquanto sobrevoava o Canal da Mancha, no trajeto entre a França e o País de Gales. Sala viajava para se apresentar ao Cardiff City, clube da 1ª divisão inglesa, que o havia contratado por cerca de R$ 75 milhões. Foi a aquisição mais cara da história da equipe.

“Houve mais de 24 horas de contínua busca, com 80 horas no total [desde o desaparecimento], com uso de três aviões e cinco helicópteros. Dois barcos salva-vidas também foram envolvidos, assim como auxílio de vários navios e barcos de pesca que passaram pela região. Revisamos todas as informações disponíveis e sabendo o equipamento de emergência que estava a bordo, tomamos a difícil decisão de encerrar as buscas. As chances de sobrevivência no estágio atual são extremamente remotas”, diz a nota da polícia de Guernsey.

O inverno europeu e a temperatura da água já faziam as autoridades acreditarem ser praticamente impossível que fossem encontrados sobreviventes. Os familiares de Sala e do piloto (as únicas pessoas a bordo) já foram informados sobre o fim das buscas.

Na quarta-feira (23), Horacio Sala, pai de Emiliano, havia pedido que a procura pelo avião e pelo filho continuassem até que fossem encontrados.

O avião era de pequeno porte e foi contratado por um empresário escocês que intermediou o acordo entre o atacante e o Cardiff. O clube informou ter oferecido para comprar a passagem para ele viajar a País de Gales em um voo comercial, mas Sala declinou.

Descoberto pelo Bordeaux (FRA) quando era um adolescente na província de Santa Fe, Sala construiu a carreira no futebol francês, onde também jogou Caen e Nantes.

Monomotores

Acidentes aéreos com monomotores, como o do jogador Emiliano Sala, do Cardiff , são bem comuns, segundo o escritor e especialista em aviação Ivan Sant’Anna. Ainda mais na localidade que ocorreu. De acordo com ele, o Canal da Mancha é conhecido como “cemitério de aviões”.

“O Mar do Norte é muito turbulento. Há alguns casos de acidentes aéreos entre a França e Inglaterra, como do cantor Glenn Miller, do piloto de Fórmula-1 Graham Hill e do escritor Saint-Exupéry”, recorda.

O atacante argentino estava a bordo de um modelo Piper PA 46 Malibu, com capacidade de até seis lugares. É o único monomotor pressurizado no mercado da aviação. Ou seja, com capacidade de voar em altitudes maiores, bem acima das nuvens.

De acordo com as autoridades, o piloto voava a 5 mil pés de altitude quando pediu permissão para baixar a altitude já na região de Guernsey. O contato foi perdido a 2,3 mil (cerca de 700 metros).

tags: polícia

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