Terça-feira, 06 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 20 de setembro de 2018
Policiais civis da DRFC (Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas) apreenderam na quarta-feira (19), na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, uma metralhadora Browning ponto 50. Essa é a maior arma já apreendida no Estado do Rio e estava sendo negociada por traficantes por R$ 200 mil.
Duas pessoas foram presas no local: Thiago da Silva Lopes, gaúcho; e Pablo Carvalho da Silva, carioca. “Nos últimos três dias, estávamos só em cima disso. E ontem conseguimos prender os dois”, afirmou o delegado Delmir Gouvêa, titular da Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas. Dois carros que faziam a escolta da metralhadora fugiram, assim como o receptor.
A arma, uma metralhadora antiaérea do Exército americano, mede 1,68 metro de comprimento e pesa 38 quilos. Tem a capacidade de disparar de 400 a 600 tiros por minuto. Estava “acautelada” na Rocinha antes de ser apreendida na Barra. Segundo a polícia, a metralhadora iria para fora do Estado mas pararia antes nos morros da Fallet e do Fogueteiro, na região central da cidade. “O dia em que ela entrou na Rocinha, e como entrou, faz parte da investigação, e ela continua”, explicou o delegado.
A arma será periciada no Instituto de Criminalística Carlos Éboli e pode ser incorporada ao Exército.
Morte
As armas dos PMs (policiais militares) envolvidos na morte do garçom Rodrigo Alexandre da Silva Serrano, de 26 anos — morto na noite de segunda-feira no Chapéu Mangueira, no Leme, Zona Sul do Rio — foram apreendidas. Segundo a Polícia Militar, o armamento foi recolhido para ser periciado.
De acordo com moradores, não havia troca de tiros no momento do crime e os PMs atiraram em Rodrigo por confundirem um guarda-chuva com um fuzil. Ele foi atingido três vezes e não resistiu. Na ocasião, um outro morador identificado como Jonatas da Silva Rodrigues, de 21 anos, também ficou ferido. Jonatas foi socorrido para o Hospital Municipal Miguel Couto, na Gávea, e já recebeu alta. A morte de Rodrigo está sendo investigada pela Delegacia de Homicídios.
Adolescente
Policiais da DPCA (Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente) apreenderam na última segunda-feira (17) um adolescente de 16 anos acusado de porte ilegal de arma e de tentativa de homicídio.
De acordo com a Polícia Civil, o rapaz levou para uma escola municipal, no Rio Comprido, no Rio de Janeiro, uma pistola Glock G17, de uso restrito, com adaptador para rajada e carregador com 16 munições intactas. Ele é aluno do 9º ano.
Segundo a delegada Natacha Oliveira, da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente, ele tentou atirar contra a cabeça de uma colega de classe. O menor acreditava que ela o teria delatado depois de ter visto a arma em sua mochila. De acordo com a polícia, a arma falhou.
“A jovem disse que o menino achava que ela o teria dedurado pelo fato de estar com uma arma na mochila. Então, ele apontou a arma em sua direção e apertou o gatilho, mas não houve disparo. Após, ele deu duas coronhadas no braço dela”.
De acordo com as investigações, havia um mandado de busca e apreensão expedido pela Justiça contra o menor. Ele foi encaminhado para o juizado especial na manhã de quarta-feira (19).