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Notícias A Polícia Civil desarticulou uma organização criminosa que começava a se expandir na Região Metropolitana de Porto Alegre

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Grupo utilizava uma casa fortificada na periferia de Canoas. (Foto: Divulgação/Polícia Civil)

Na manhã dessa sexta-feira, Polícia Civil deflagrou a Operação Feudo, tendo como alvo uma organização criminosa que tentava se formar em Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre. Os mandados de busca foram cumpridos em um sobrado no bairro Mathias Velho.

De acordo com os delegados Rafael Pereira e Thiago Carrijo, responsáveis pela ofensiva, o local havia sido configurado como uma “fortaleza do crime”. A estrutura contava com câmeras de monitoramento, cerca de arame farpado, porta com chapa dupla de aço na escada de acesso ao segundo andar e outros itens.

As investigações apontaram que o grupo é uma dissidência de outro que já atua no Estado. Essa nova facção havia estabelecido a sua base ao dominar áreas de Canoas e região metropolitana de Porto Alegre, assumindo o controle da distribuição e venda de vários tipo de drogas.

São criminosos que se caracterizam pela atuação agressiva, impondo um regime de medo por meio de ameaças armadas. Eles cobravam “pedágios”, inclusive, para que os traficantes menores pudessem manter as suas atividades na região.

Pereira e Carrijo compararam o “modus operandi” da quadrilha ao dos senhores feudais na Europa da Idade Média – daí a denominação dada à Operação. Os feudos eram grandes propriedades territoriais com organização econômica, política, social e cultural baseada em uma relação na qual a propriedade rural era concedida aos indivíduos em troca de fidelidade e ajuda militar.

“O enfrentamento ao crime organizado é um dos nortes da gestão operacional da região”, frisou o delegado Mario Souza, diretor da 2ª Delegacia Regional de Canoas. “A ação visa antecipar e desarticular essa facção que pretende se formar na região metropolitana. Além disso, é consequência dos registros de homicídios em Canoas, visto que a diretriz operacional na região é dar maior atenção e energia nas ações da Polícia Civil onde ocorre esse tipo de crime.”

“Inferninhos”

Na capital gaúcha, uma força-tarefa com a participação de intgegrantes da Polícia Civil, Brigada Militar, Guarda Municipal, Corpo de Bombeiros e prefeitura apareceu de surpresa em casas noturnas do tipo “inferninho” que funcionam no Centro Histórico. O foco é o combate a crimes como tráfico de drogas, prostituição de adolescentes e exploração ilegal de jogos de azar.

Ao menos três estabelecimentos foram interditados e duas pessoas foram presas – uma por vender entorpecentes e a outra por constar como foragida do sistema prisional gaúcho. Foram apreendidas 40 porções de cocaína já embaladas para venda e 14 máquinas caça-níqueis. A ação foi coordenada pela Delegacia de Polícia Regional de Porto Alegre, um dos braços do DPM (Departamento de Polícia Metropolitana).

(Marcello Campos)

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