Por Redação O Sul | 15 de janeiro de 2020
Nos últimos 23 anos, um total de 57 policiais civis perderam a vida durante o serviço no Rio Grande do Sul. Para homenagear esses herois da segurança pública, os seus nomes estão agora gravados em placas nas paredes do Palácio da Polícia, sede da corporação, em Porto Alegre. O espaço, batizado “Memorial de Honra”, foi inaugurado na manhã dessa quarta-feira.
A abertura do memorial não poderia ser mais emocionante: Sandra Santos, viúva do escrivão Edler Gomes dos Santos, que perdeu a vida cumprindo o seu dever em julho do ano passado, foi quem afixou a placa de alumínio com o nome do marido, após recebê-la das mãos da própria chefe de Polícia do Estado, delegada Nadine Anflor.
“Ninguém gostaria que um momento como esse existisse, mas não podemos negar que o Edler deixou essa vida como um herói e fazendo aquilo que mais gostava”, declarou Sandra. “E isso me enche de alegria.”
Para a chefe da corporação, a cerimônia representou um momento especial, atendendo a um antigo desejo antigo da instituição em contar com um espaço que demonstrasse o quanto esses agentes foram essenciais para a defesa da sociedade: “É importante que não esqueçamos da saudade que eles deixam e principalmente o trabalho que realizaram ao longo do tempo que estiveram conosco”.
Ampliação
Dos 57 policiais civis homenageados, 52 são homens e cinco mulheres. Segundo a Polícia Civil, a ideia é que novas pesquisas referentes ao período anterior a 1997 incluam mais nomes no memorial.
Além da delegada Nadine Anflor, participaram do evento o Subchefe de Polícia, Fábio Motta Lopes e o secretário-adjunto de Segurança Pública, Marcelo Gomes Frota, além de dezenas de policiais civis, familiares e amigos dos homenageados.
(Marcello Campos)
