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A polícia está investigando os responsáveis pela divulgação de textos falsos sobre Marielle Franco, a vereadora assassinada no Rio

Desde a morte de Marielle, a internet tem sido palco de divulgação de informações falsas sobre a vereadora. (Foto: Reprodução)

A DRCI (Delegacia de Repressão a Crimes de Informática) do Rio de Janeiro instaurou na última sexta-feira (23), inquérito para tentar identificar os autores e disseminadores de textos difamatórios contra a vereadora Marielle Franco (PSOL), assassinada no último dia 14, após sair de um evento com mulheres negras no Rio de Janeiro.

Um grupo de advogadas recolheu nas redes sociais e entregou à DRCI 17 mil postagens contendo mentiras sobre Marielle. Tanto quem criou como quem replicou esses textos podem ser indiciados pelos crimes de calúnia, injúria ou difamação. A maior pena prevista para esses crimes é de dois anos, no caso de calúnia.

Uma equipe de especialistas em rastrear a origem de postagens nas redes sociais começou a analisar as postagens neste sábado (24), mas até o início da tarde não havia avanços na investigação.

Facebook

O Facebook deletou os perfis identificados como responsáveis por propagar informações falsas sobre Marielle Franco. Os perfis de Luciano Ayan e Luciano Henrique Ayan, além da página “Ceticismo Político” estão indisponíveis e não voltarão ao ar. Em uma “carta aberta” publicada no site Ceticismo Político, uma pessoa se identifica, no quinto parágrafo do texto, como Carlos Augusto de Moraes Afonso e admite usar o pseudônimo Luciano Ayan desde 2011.

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