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Geral A Polícia Federal faz operação em Belo Horizonte na casa do comandante da Polícia Militar no governo Pimentel

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Coronel reformado foi comandante-geral da PM no governo de Fernando Pimentel. (Foto: Reprodução de TV)

A PF (Polícia Federal) deflagrou, nesta quarta-feira (24), uma operação no bairro Santo Agostinho, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte (MG), na residência de um coronel reformado da PM (Polícia Militar).

De acordo com a PF, o coronel reformado Helbert Figueiró de Lourdes é investigado por tentar embaraçar ou obstruir mandados judiciais em decorrência da Operação Acrônimo. Ele foi comandante-geral da PM no governo de Fernando Pimentel.

Ainda segundo a Polícia Federal, Figueiró avisava ao então governador sobre movimentação do efetivo da PF pela cidade, inclusive sobre voos da própria corporação com policiais que vinham de Brasília.

A operação foi feita após análise do computador do ex-governador, segundo fontes ligadas às investigações. Foram encontradas conversas entre o ex-governador com o então chefe do gabinete militar, que depois foi nomeado comandante-geral da PM. O governado pedia “vamos ficar de olho”. E o coronel respondia que “estava tomando conta do voos da PF”.

A investigação tenta descobrir como o ex-comandante-geral da PM obtinha informações dentro da PF. A operação desta quarta-feira foi feita com mandados de busca e apreensão. Os agentes seguiram para a sede da Polícia Federal levando três celulares e um computador.

De acordo com informações da TV Globo, o ex-governador Fernando Pimentel não quis comentar sobre a operação da PF alegando desconhecer “totalmente o teor da mesma”, mas fez questão de dizer que nunca recebeu “informações privilegiadas” de quem quer que seja sobre assuntos da corporação.

Em nota enviada à TV Globo, o coronel reformado disse ter sido surpreendido pela presença da Polícia Federal para cumprimento de mandado de busca de apreensão. Confirmou que foram recolhidos um notebook e o celular pessoal e que as investigações referem-se a fatos do inquérito a que está submetido o ex-governador Fernando Pimentel, em época em que Figueiró ocupava a função de chefe do Gabinete Militar do Governador, nos anos de 2015 e 2016.

“É lamentável e constrangedor passar por tal situação, após cumprir 31 anos de serviços com conduta irretocável, mas entendemos que tudo isso decorre do ônus da função exercida. Ressalto que estou tranquilo pois não tenho nada a ocultar perante a Justiça”, disse Figueiró, na nota.

A apreensão de R$ 113 mil em um jatinho, em outubro de 2014, deu início às investigações da Operação Acrônimo, que apura um suposto esquema de lavagem de dinheiro e desvio de recursos públicos para financiamento de campanhas eleitorais. Na ocasião, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) autorizou abertura de inquérito para apurar suposto elo com Pimentel. As informações são do portal de notícias G1.

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