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Brasil A Polícia Federal fez uma operação para recuperar obras de arte e peças históricas

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A polícia chegou até o local após uma denúncia anônima. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quarta-feira (12), a Operação Pedro II, que buscava recuperar obras de arte e peças históricas furtadas ou roubadas de instituições públicas brasileiras na década de 2000. Os agentes cumpriram quatro mandados de busca e apreensão na Zona Sul e no Centro do Rio de Janeiro, contra um dos receptores da quadrilha.

Segundo a PF, a operação leva o nome do imperador porque ele era considerado patrono das artes no País.

Os criminosos subtraíram as peças principalmente de instituições do Rio de Janeiro e de São Paulo, e, entre o que foi roubado ou furtado, estão livros raros, periódicos e fotografias.

Os ladrões atendiam a pedidos de colecionadores e comerciantes de artes, que atuavam como receptadores e traficantes de obras. Os materiais roubados eram colocadas à venda em leilões do Brasil e do exterior.

A polícia recuperou cerca de R$ 1 milhão em obras de arte roubadas somente no último ano, em leilões e em coleções de instituições privadas brasileiras.

Operação no Maranhão

A Polícia Federal também deflagrou, no Estado do Maranhão, a Operação Eleazar na manhã desta quarta para cumprir 12 mandados distribuídos entre prisão, busca e apreensão, afastamento de função e bloqueio de contas bancárias nos municípios de Zé Doca, Nova Olinda do Maranhão e São Luís. O objetivo era desarticular organização criminosa que realizava saques fraudulentos de precatórios em diversas regiões do Estado.

Segundo a PF, a investigação teve origem em uma tentativa de saque ocorrida no município de Capivari de Baixo, em Santa Catarina, tendo sido obtidas, através de cooperação com a Caixa Econômica Federal (CEF), informações sobre fraudes similares em diversas agências do banco.

Durante a investigação foram obtidos fortes indícios de que a organização criminosa se aproximava de advogados através de aplicativo de mensagens, com a finalidade de que realizassem os levantamentos dos precatórios utilizando-se de documentos ideologicamente falsos, obtidos principalmente em cartórios do Maranhão e Piauí.

Após os saques indevidos, os criminosos faziam sucessivas movimentações financeiras dos valores em contas de terceiros, para afastar a origem ilícita dos recursos e dificultar a identificação dos verdadeiros beneficiados com as fraudes.

Além do Maranhão e Piauí, os Estados do Pará e São Paulo também estão sendo investigados pelos policiais federais. Os investigados poderão ser indiciados pela prática dos crimes de organização criminosa, estelionato majorado, violação de sigilo funcional e lavagem de dinheiro.

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https://www.osul.com.br/a-policia-federal-fez-uma-operacao-para-recuperar-obras-de-arte-e-pecas-historicas/ A Polícia Federal fez uma operação para recuperar obras de arte e peças históricas 2020-02-12
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