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Brasil A Polícia Federal mira o assessor do ex-senador Eunício Oliveira suspeito de receber 318 mil reais de propina em dinheiro vivo

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Eunício é investigado por supostamente receber cerca de R$ 6 milhões em propinas da JBS. (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

A PF (Polícia Federal) investiga o ex-chefe de gabinete da Tesouraria do MDB Gilberto Loyola, por supostamente receber propinas destinadas ao ex-senador Eunício Oliveira (MDB-CE) em troca de apoio à candidatura de Dilma Rousseff (PT) em 2014.

Na última terça-feira (5), por ordem do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, a PF fez buscas em endereços de Loyola e também em uma empresa de táxi aéreo suspeita de simular notas fraudulentas para ocultar propina ao senador Eduardo Braga, do MDB do Amazonas.

De acordo com as investigações a entrega do dinheiro em espécie “foi feita por um prestador de serviço do Grupo JBS responsável pelo recolhimento de valores em supermercados clientes do grupo empresarial no Nordeste”.

À época, Loyola era chefe do gabinete da Tesouraria do MDB em Brasília (DF) e foi considerado pelos investigadores um emissário do então senador Eunício, que se candidatou ao governo do Estado Ceará em 2014.

Eunício é investigado por supostamente receber cerca de R$ 6 milhões em propinas do grupo do empresário Joesley Batista, ocultados em simulação de contratos com duas empresas de cinema (R$ 1 milhão), um centro de pesquisas de opinião (R$ 2 milhões) e duas doações oficiais destinadas ao parlamentar pela JBS no valor de R$ 2,62 milhões. Soma-se a isso os R$ 318 mil entregues em espécie a Gilberto Loyola.

O ex-senador também teve a prisão temporária solicitada pela Polícia Federal sob fundamento de que a ação era “indispensável para identificar fontes de prova e obtenção de informações quanto à autoria e materialidade das infrações penais investigadas”.

O ministro do Supremo, no entanto, considerou a medida “extrema” e afirmou que o pedido não apresentava indicação de condutas concretas dos investigados contra as apurações.

“Nem o empresário Eunício Oliveira, nem nenhum endereço ou pessoas ligados a ele, foram objeto de quaisquer ações judiciais decorrentes dessa decisão do ministro Luiz Edson Facchin. Como sempre o fez, o ex-senador está à disposição para prestar os esclarecimentos que o Poder Judiciário achar necessários”, afirmou a defesa de Eunício Oliveira.

 

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