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Brasil A Polícia Federal prende em Brasília ex-governador do Tocantins por esquema de corrupção de 300 milhões de reais

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Marcelo Miranda é alvo de uma operação para desarticular uma organização criminosa suspeita de diversos atos de corrupção. (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)

O ex-governador do Tocantins Marcelo Miranda (MDB) foi preso pela PF (Polícia Federal), nesta quinta-feira (26), em Brasília. O emedebista é alvo da Operação 12º Trabalho, que visa desarticular organização criminosa envolvida em várias investigações da corporação, como a Operação Lava-Jato e a Reis do Gado. Estimam-se prejuízos de mais de R$ 300 milhões aos cofres públicos.

De acordo com a PF, o grupo é suspeito “de manter um sofisticado esquema para a prática constante e reiterada de atos de corrupção, peculato, fraudes em licitações, desvios de recursos públicos, recebimento de vantagens indevidas, falsificação de documentos e lavagem de capitais; sempre com o objetivo de acumular riquezas em detrimento dos cofres públicos”.

Além da PF, a Operação 12º Trabalho é resultado de um trabalho conjunto com o MPF (Ministério Público Federal) e a Receita Federal. Além da detenção de Miranda, aproximadamente 70 policiais cumprem 11 mandados de busca e apreensão e mais dois de mandados de prisão preventiva, todos expedidos pela 4ª Vara Federal de Palmas (TO). A ação ocorre no Tocantins, em Goiás e no Pará.

A PF também diz que a operação busca obtenção de novas provas e interromper a continuidade do crime de lavagem de dinheiro. “Uma vez que os investigados permanecem praticando atos de lavagem por meio de sofisticado esquema, utilizando-se de “laranjas” para dissimular a origem ilícita de bens móveis e imóveis, frutos de propinas em troca de favores a empresários dos diversos ramos de atividade que mantinham contratos com o poder público”, diz a nota.

Miranda já teve o mandato de governador do Tocantins cassado duas vezes. A última ocorreu no ano passado por abuso de poder político e econômico e arrecadação e gastos ilícitos de recursos na campanha de 2014. O ex-governador foi preso no apartamento funcional de sua mulher, a deputada Dulce Miranda (MDB-TO), mas ela não é investigada. Além dele, foram presos o pai e o irmão do político, José Edimar Brito Miranda e José Edmar Brito Miranda Júnior, respectivamente.

Operações da PF anteriores

Ainda de acordo com a Polícia Federal, diversas operações da corporação constataram que o núcleo familiar de Miranda é composto por três pessoas influentes no meio político do Tocantins, que “sempre esteve no centro das investigações, com poderes suficientes para aparelhar o estado, mediante a ocupação de cargos comissionados estratégicos para a atuação da organização criminosa.”

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