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Brasil A Polícia Federal prendeu agente político no interior de São Paulo com mais de 4 milhões de reais e 216 mil dólares em dinheiro vivo

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Operação Prato Feito fez buscas e apreensões em 30 prefeituras paulistas. (Foto: Divulgação/PF)

A PF (Polícia Federal) prendeu três agentes políticos em flagrante, por posse de muito dinheiro vivo, durante a Operação Prato Feito, em Mongaguá, no Litoral Sul de São Paulo. Os agentes policiais encontraram na residência do prefeito Artur Parada Prócida (PSDB) 4,6 milhões de reais e mais 216 mil dólares em espécie. Ele foi preso em flagrante por crime de lavagem de dinheiro.

Aliados do tucano disseram que o grande volume de cédulas de reais e dólares encontrado em sua casa será explicado às autoridades.

Em outra cidade, Mauá, na Grande São Paulo, os federais fizeram mais dois flagrantes contra outros dois agentes políticos, com quem foram localizados os montantes de mais de 588 mil reais e outros 87 mil reais em dinheiro vivo. Os nomes dos presos não foram revelados, mas a polícia informou que os valores foram encontrados na casa de agentes políticos de Mauá e que eles foram presos por suspeita de lavagem de dinheiro.

A Operação Prato Feito, que integra a Polícia Federal e a Controladoria-Geral da União (CGU), põe sob suspeita pelo menos 30 prefeituras paulistas de oferecerem merenda escolar de qualidade inferior, devido ao cartel de empresas que atuava há pelo menos 20 anos no desvio de dinheiro público. Treze prefeitos são investigados, além de quatro ex-prefeitos, 27 funcionários públicos, um vereador e 29 empresas. Também são alvo secretários municipais e lobistas.
Segundo a PF, os recursos eram desviados do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), do governo federal. No total, a estimativa é que 65 contratos suspeitos tenham envolvido mais de R$ 1,6 bilhão.

A PF pediu a prisão de 62 investigados, mas a Justiça Federal autorizou apenas buscas. O balanço da missão policial, divulgado no final da tarde desta quarta-feira, mostra que todos os 154 mandados de busca e apreensão foram cumpridos.

No balanço, a PF informou a lista de cidades onde houve suspeita de fraudes nos contratos. São os municípios de Cubatão; Itaquaquecetuba; Jaguariúna; Leme; Mairinque; Monte Mor; Peruíbe; São Bernardo do Campo; São Paulo; São Sebastião; Tietê; Votorantim; Barueri; Pirassununga; Registro; Holambra; Laranjal Paulista; Cosmópolis; Barueri; Caconde; Embu das Artes; Hortolândia; Mauá; Mogi Guaçu; Mongaguá; Paulínia; Araçatuba e Araras.

Em 20 outros municípios, foram cumpridos mandados de busca e apreensão: Salvador; Brasília; Curitiba; Águas de Lindóia; Sorocaba; Várzea Paulista; Jundiaí; Mogi Mirim; Santo André; Monte Alto; Guarulhos; Cajati; São Roque; Santo Antonio da Posse; Santos; Peruíbe; Socorro; Francisco Morato; Jaguariúna e Boituva.

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