Quinta-feira, 08 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 17 de outubro de 2019
O delegado da PF (Polícia Federal) Rodrigo Morais, responsável pelo inquérito que investiga a facada ao presidente Jair Bolsonaro (PSL), disse na quarta-feira (16) que vai a até o Presídio Federal em Cuiabá, no Mato Grosso, ouvir dois homens que estão presos com Adélio Bispo, autor do atentado a Bolsonaro.
Segundo o delegado, o iraniano Farhad Marvizi enviou uma carta ao presidente relatando a possível participação de outras pessoas no crime, ocorrido em setembro do ano passado, durante a campanha presidencial em Juiz de Fora, na Zona da Mata de Minas Gerais.
O depoimento do iraniano deve ser colhido na próxima semana. Porém, segundo a PF, Farhad é considerado no sistema prisional “uma fonte humana de baixíssima credibilidade”.
Ainda de acordo com a corporação, há registros de inúmeras correspondências encaminhadas por Farhad a autoridades, celebridades ou órgãos nacionais e internacionais, tais como Silvio Santos, Donald Trump, Luciana Gimenes, Agência Brasileira de Inteligência, e a diversos Agentes Políticos, dentre eles o próprio presidente e seus filhos; e “todas as correspondências apresentam conteúdos desconexos e sem concretude”.
O delegado afirmou também que vai colher depoimento de Filipe Morais, piloto de helicóptero de uma facção criminosa de São Paulo, que conduziu os assassinos de Gegê e Paca, no Ceará. Filipe também teve contato com Adélio.
O policial disse ainda que a defesa do presidente não fez nenhum pedido formal para o depoimento e não apresentaram a carta que teria sido enviada pelo detento iraniano.
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