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Por Redação O Sul | 22 de maio de 2019
Durante ação realizada nessa quarta-feira no bairro Estância Velha, em Canoas (Região Metropolitana), a Polícia Civil gaúcha apreendeu um lote de aproximadamente 5 toneladas de carne imprópria para o consumo. O material estava armazenado em um local precário, sem qualquer higiene ou sistema de refrigeração.
A Secretaria de Saúde municipal, através da Vigilância Sanitária, realizou os procedimentos devidos. “Não havia ninguém no local no momento dos fatos. Essa investigação prosseguirá de modo a coibir totalmente os delitos”, ressaltou o delegado Maurício Barison.
A diligência resultou de uma investigação destinada a combater o comércio ilegal de alimentos, conforme explicou Barison: “Em outra oportunidade, em uma casa no município de Cachoeirinha, foram localizados e apreendidos cerca de 300 quilos de carne de frango, obtidos a partir do roubo de uma carga. Com isso, os agentes identificaram este segundo imóvel utilizado pelo individuo investigado”.
Maus-tratos a animais
Também em Canoas, a Operação Arca foi deflagrada pela 4ª Delegacia de Polícia com o apoio da Secretaria do Meio Ambiente do Município. O alvo: os maus-tratos contra animais. Uma mulher foi autuada em flagrante por esse tipo de crime.
Ao menos 11 cães e nove gatos estavam na casa dela, no bairro Mathias Velho. A Secretaria do Meio Ambiente acompanhou a diligência e constatou que todos os animais necessitavam de acompanhamento veterinário e alimentação adequada. Eles estavam em gaiolas ou amarrados por cordas de pano, sem mobilidade e obrigados, assim, a andarem sobre as próprias fezes.
Todos os bichos foram recolhidos ao Centro de Bem Estar Animal da prefeitura de Canoas, onde serão vacinados, medicados e castrados. Após os trâmites administrativos, estarão disponíveis para adoção.
De acordo com os agentes que participaram da operação, alguns dos animais possivelmente sejam de raças como pinscher, labrador e, no caso dos gatos, siamês. Os valores pelos quais eles eram comercializados não condizem com a situação econômica dos proprietários, crescendo a suspeita de aquisição e venda de origem ilegal”.
Furto de cabos
Em Porto Alegre, a quarta-feira também foi movimentada na DRCP (Delegacia de Repressão aos Crimes Contra o Patrimônio das Concessionárias e Serviços Delegados), vinculada ao Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais) prendeu dois homens pelo crime de peculato.
De acordo com a corporação, ambos os indivíduos são funcionários de uma empresa de energia elétrica e haviam furtado cabos utilizados nesse tipo de serviço. O nome do empreendimento ou dos envolvidos não foi informado.
O titular da Delegacia, Luciano Dias Peringer, ressaltou que a unidade especializada intensificará o combate aos receptadores destes materiais, visto que os mesmos acarretam imenso prejuízo as empresas vítimas, bem como para toda a sociedade que fica desamparada de serviços essenciais.
(Marcello Campos)