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Brasil A polícia identificou os restos mortais dos gêmeos que estavam no prédio que desabou em São Paulo

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Os bombeiros buscam outras quatro vítimas. (Foto: Paulo Pinto/Fotos Publicas)

A Polícia Técnico-Científica identificou os restos mortais dos irmãos gêmeos Wendel e Werner, de 10 anos, informou a SSP (Secretaria da Segurança Pública) de São Paulo neste sábado (12). Os corpos dos meninos foram achados na quarta-feira (9), no local do desabamento do edifício Wilton Paes de Almeida, no Largo do Paissandu, no Centro da capital paulista.

“O Núcleo de Biologia e Bioquímica do IC [Instituto de Criminalística] informa que o DNA recolhido dos remanescentes humanos de duas crianças encontrados na última quarta-feira (9) apresentou vínculo genético com o material fornecido pela família dos gêmeos”, diz nota da SSP.

A mãe deles, Selma Almeida da Silva, de 40 anos, ainda é procurada nos escombros. Inicialmente, a polícia informou que os garotos tinham 9 anos. A reportagem, porém, teve acesso aos RGs dos meninos que mostra que eles já tinham completado 10 anos em julho do ano passado. Com a confirmação dos irmãos, até agora foram identificadas quatro vítimas do desabamento, entre elas: Francisco Lemos Dantas, de 56 anos (identificado na sexta-feira, 11 de maio); Ricardo Oliveira Galvão Pinheiro, de 39 anos (identificado pelas digitais em 4 de maio). Ricardo por pouco não foi retirado do prédio com vida. Bombeiros tinham acabado de colocar o cinto de segurança para puxá-lo para um prédio vizinho quando o edifício em chamas ruiu.

Os bombeiros buscam outras quatro vítimas: Selma Almeida da Silva, de 40 anos (mãe dos gêmeos); Eva Barbosa Lima, de 42 anos; Walmir Sousa Santos, de 47 anos; e Gentil de Souza Rocha, de 53 anos. O nome de Gentil de Souza Rocha entrou na lista na sexta-feira (11), depois que sua companheira procurou a Polícia Civil para registrar seu desaparecimento.

Os bombeiros localizaram dois ossos. Um deles parece ser uma costela humana. Na sexta-feira, a equipe localizou um fragmento de osso que aparenta ser o fêmur de um adulto. Os ossos passarão por exames de comparação genética com material fornecido por parentes de desaparecidos.

Os bombeiros entraram no 12º dia de buscas neste sábado (12). Para os bombeiros, a região dos destroços é muito sensível. As equipes encontraram grande quantidade de água no segundo subsolo, o que dificulta as buscas nos escombros. O trabalho com as máquinas foi paralisado para a retirada da água.

“O corpo de Bombeiros chegou na parte que representava o segundo subsolo do prédio e nesse local encontrados dois veículos extremamente destruídos, são partes dos veículos, carcaças que foram retiradas, porém ele está inundado, cheio de água”, disse o tenente Guilherme Derrite, porta-voz do Corpo de Bombeiros.

“Nós vamos fazer a sucção dessa água para identificar e tentar localizar vítimas ou partes dos seres humanos que poderiam estar ali no momento do desabamento”, afirmou. De acordo com o tenente, as buscas devem ser encerradas até segunda-feira (14).

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