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Mundo A polícia prendeu mais de 90 pessoas por saques após terremotos e tsunami na Indonésia

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Militares indonésios distribuíram ajuda humanitária no aeroporto de Mutiara Sis Al-Jufri. (Foto: Reprodução)

Uma semana depois dos tremores seguidos de tsunami que atingiram a ilha de Sulawesi, na Indonésia, milhares de pessoas estão vivendo em acampamentos e sofrem com a lentidão na distribuição da ajuda humanitária. As autoridades reforçaram a segurança nas áreas afetadas e pelo menos 92 pessoas foram detidas por participarem de saques.

Mais de 70 mil pessoas foram obrigadas a deixar as suas casas na última sexta-feira (28) depois do terremoto de 7,5 de magnitude e do tsunami, que destruíram as cidades costeiras. O número de mortes subiu nesta quinta-feira (04) para 1.424. O Exército indonésio deslocou vários soldados para ficar na frente das lojas, caixas eletrônicos, postos de gasolina e aeroportos.

No início, os moradores desesperados foram autorizados pelas autoridades a levar comida das lojas, já que a ajuda humanitária ainda não havia chegado à região, mas depois foi avisado que não seria mais permitido esse tipo de ação.

Na quarta-feira (03), em Palu, a cidade mais atingida pela tragédia, a polícia chegou a dar tiros de advertência e a usar gás lacrimogêneo para dispersar moradores que saqueavam lojas. O porta-voz da polícia, Dedi Prasetyo, disse que as prisões foram feitas por causa de roubos de carros, motocicletas, cigarros, café e alimentos nas cidades de Palu, Sigi, Tolitoli e Donggala. Ele esclareceu que a manutenção da segurança é necessária para que seja retomada a atividade econômica na região.

Lentidão da ajuda

As autoridades trabalham para coordenar a distribuição de assistência à região. Em Palu, região mais afetada pela catástrofe, os caminhões militares e da agência de gestão de desastres que transportam suprimentos percorrem as ruas. À noite, a Cruz Vermelha também distribuiu ajuda aos deslocados, incluindo cobertores e colchões, que chegaram à região por via marítima, informou a organização humanitária.

Andi Rusding, que está acampado com sua família, disse que conseguiu ajuda, mas que a distribuição não é igualitária. “Por favor, diga ao governo e às ONGs que se eles realmente quiserem nos ajudar com alguma comida, não a distribua em postos de comando. É melhor ir diretamente em cada tenda, porque às vezes [os produtos] não são distribuídos uniformemente”, afirmou.

Vulcão

Na quarta-feira, a ilha indonésia de Sulawesi passou a enfrentar ainda a erupção do vulcão Sotupan, que fica a cerca de 600 km de Palu e Donggala, as duas cidades mais devastadas pelo terremoto e pelo tsunami. O vulcão, que é um dos mais ativos da ilha, emitiu uma coluna de fumaça e cinza de 4 mil metros de altura. As autoridades estabeleceram um raio de segurança de 4 km ao redor da cratera.

Anel de Fogo do Pacífico

A série de terremotos de sexta-feira no país foi mais potente do que os tremores que deixaram mais de 500 mortos e 1.500 feridos na ilha indonésia de Lombok em agosto.

Especialistas afirmaram que os terremotos podem ter relação com a atividade vulcânica. Danny Hillman Natawidjaja, um geólogo do Instituto de Ciências da Indonésia, explicou que as ondas sísmicas dos terremotos podem ter aumentado a pressão na câmara de magma e provocado a erupção do vulcão. “Não sabemos ao certo”, disse.

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