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Brasil A polícia prendeu um suspeito de envolvimento com assassinato de Marielle Franco

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Mais sete pessoas suspeitas de integrar a milícia foram presas (Foto: Reprodução)

A polícia prendeu na tarde desta quarta-feira (30) um homem supostamente ligado ao assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e seu motorista, Anderson Gomes. Thiago Bruno Mendonça, de 33 anos, conhecido como Thiago Macaco, foi preso no interior de uma loja no shopping Nova América, em Del Castilho, na Zona Norte do Rio de Janeiro.

Thiago Macaco é acusado de matar Carlos Alexandre Pereira Maria, de 37 anos, o Alexandre Cabeça, que era colaborador do vereador Marcelo Siciliano, em 8 de abril, na Zona Oeste do Rio. O vereador foi apontado por uma testemunha como um dos mandantes do assassinato de Marielle Franco. Siciliano nega as acusações.A prisão foi feita por policiais da Delegacia de Homicídios, com base em um mandado de prisão temporária expedido pelo juízo da 2ª Vara Criminal da Capital. Não é o primeiro preso relacionado à morte de Cabeça.

No último dia 19, a polícia prendeu Rondinele de Jesus da Silva, o Roni. Os policiais buscam agora Ruy Ribeiro Bastos, de 38 anos, apontado com um dos executores do homicídio. As investigações seguem para confirmar a motivação do crime e apurar a participação de um quarto homem.

Testemunha depôs contra Thiago Macaco

A testemunha-chave, sem nome revelado, que citou Thiago em seu depoimento, afirmou que ele teria sido o responsável pela clonagem do Cobalt prata, usado pelos assassinos para matar Marielle Franco e Anderson Gomes. O carro usava uma placa clonada de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Até hoje, a polícia não conseguiu chegar ao carro utilizado pelos criminosos.

Essa testemunha, que é um ex-miliciano, teria dito ainda que o homem preso seria ligado a Orlando de Curicica, chefe da milícia da Boiúna, que está atualmente detido. Os dois teriam participado da execução de Marielle porque ela estaria “atrapalhando os negócios do grupo na Zona Oeste do Estado fluminense”.

São esses mesmos negócios que, segundo a testemunha, interessariam ao vereador Siciliano – citado como envolvido na morte da parlamentar, apesar de negar as acusações.

Símbolos

O assassinato da vereadora carioca Marielle Franco (PSOL) chocou o Brasil pela brutalidade do crime e por ter representado um ataque direto a muitos símbolos: mulher, negra, lésbica e favelada. Mais do que uma pessoa, as balas feriram grupos e ideais. Um amigo de longa data dela, o geógrafo Lourenço Cezar, chegou a dizer que a pessoa que disparou contra ela deveria ter conhecimentos de ciências sociais, já que, com os tiros, conseguiu atingir inúmeras pessoas de uma única vez.

A vereadora e o motorista Anderson Gomes foram assassinados na noite do dia 14 de março deste ano, logo depois que ela saiu de um evento em que discutia negritude, representatividade e feminismo. Os disparos da submetralhadora 9mm, segundo a investigação, tinham alvo certo: Marielle. Mas acabaram atingindo Anderson. Colegas do PSOL na Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro se comprometeram a manter viva a luta da parlamentar.

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https://www.osul.com.br/a-policia-prendeu-um-suspeito-de-envolvimento-com-assassinato-de-marielle-franco/ A polícia prendeu um suspeito de envolvimento com assassinato de Marielle Franco 2018-05-30
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