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Brasil A presença de Bolsonaro e do vice-presidente eleito no mesmo avião contraria a orientação dos serviços de segurança da Presidência da República

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Ele concedeu entrevista na porta do condomínio em que mora, na Barra da Tijuca. (Foto: Valter Campanato/Ag. Brasil)

Em sua primeira viagem oficial como presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL) se deslocou a Brasília na terça-feira (6) na mesma aeronave da FAB (Força Aérea Brasileira) que transportou seu vice, Hamilton Mourão (PRTB). A presença de ambos em um mesmo avião descumpre uma orientação de segurança contrária a transportar juntos os dois primeiros nomes da linha de sucessão presidencial. A recomendação é feita para se evitar um vácuo de poder caso a aeronave sofra um acidente e nenhum dos dois tripulantes sobreviva.

O episódio ocorrido na terça, que acabou registrado em fotografia, foi criticado, de maneira reservada, tanto por integrantes das Forças Armadas como por auxiliares do GSI (Gabinete de Segurança Institucional) do Planalto. Para eles, mesmo que Bolsonaro e Mourão não tenham ainda tomado posse, seria razoável que fossem transportados em aeronaves diferentes, protocolo que é seguido inclusive pelo GSI, que faz a segurança presidencial.

Procurada, a assessoria da PF (Polícia Federal), responsável pela segurança de Bolsonaro, não respondeu até a publicação desta reportagem, assim como a FAB. Nos bastidores, integrantes da PF argumentam que a orientação para evitar presidente e vice no mesmo voo é seguida quando há condições logísticas, ou seja, quando há mais de uma aeronave à disposição.

Além de ser adotada por chefes de Estado, a prática de segurança tem sido realizada por dirigentes de empresas, que normalmente não colocam seus executivos em um mesmo avião. Segundo um assessor do Planalto, apesar de se tratar de uma orientação mundial, não há uma regra específica sobre o assunto.

Ex-ministro do GSI, o general José Elito Carvalho explica que o protocolo de segurança é adotado há anos no Brasil. “É o que mostra o bom senso. No País, não é uma novidade”, disse.

Em 2010, a queda do avião do então presidente da Polônia criou uma instabilidade política no país. Morreram no acidente aéreo o presidente Lech Kaczynski, a primeira-dama e vários membros do alto escalão do governo.

GSI

O general Augusto Heleno, um dos principais auxiliares do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), confirmou nesta quarta-feira (7) que será ministro do Gabinete de Segurança Institucional. Inicialmente, ele foi anunciado para assumir a Defesa. A equipe de transição de governo também confirmou a informação. “Eu vou para o GSI. O presidente escolheu”, afirmou, após café da manhã no Comando da Aeronáutica com Bolsonaro e grupo de assessores e militares. Por enquanto, não há um novo nome indicado para o Ministério da Defesa.

O vice-presidente eleito, general do Exército da reserva Antônio Hamilton Mourão (PRTB), afirmou na manhã desta quarta que Bolsonaro escolherá outro oficial-general para o ministério da Defesa. “Ele está pensando talvez em alguém da Marinha, para contemplar todas as Forças”, afirmou Mourão.

Ao ser questionado sobre o motivo para a troca, Mourão diz que “Heleno é uma cabeça brilhante que não pode ser desperdiçada”. Mourão também disse que o presidente eleito deve substituir os comandantes da Marinha, da Aeronáutica e do Exército.

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