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Notícias A presença de macacos-prego em bairros da Zona Norte de Porto Alegre motivou a ação de técnicos da prefeitura

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Animal silvestre não deve ser alimentado pela população. (Foto: Dyéssica Machado/PMPA)

A presença de macacos-prego tem despertado a curiosidade de diversos moradores dos bairros Rubem Berta e Alto Petrópolis, na Zona Norte de Porto Alegre. Preocupada com a aproximação dos animais, representantes da comunidade local entraram em contato com a Equipe de Fauna Silvestre da Smams (Secretaria Municipal do Meio Ambiente e da Sustentabilidade), solicitando orientações.

“Esses animais são comuns nas matas da cidade, especialmente nos arredores do Morro Santana, onde habitam e conseguem todo o alimento de que necessitam”, explicou a bióloga Soraya Ribeiro, um dos técnicos da pasta que atenderam ao chamado.

Ela acrescentou que o aumento da urbanização aproxima as moradias das áreas de mata, invadindo com construções humanas um espaço antes ocupado por espécies animais e vegetais. “No caso específico destas duas regiões, os moradores têm fornecido alimentos aos símios, o que acaba atraindo mais animais e causando transtornos”, ressalta.

A esquipe da prefeitura informou que a espécie identificada é Sapajus nigritus, cujos exemplares podem chegar a 50 centímetros de altura. Eles se alimentam de folhas, frutas, ovos de animais e insetos. A ingestão de restos de comida pode fazer mal, por conter açúcar, sal e temperos.

Trata-se, também, de um primata muito inteligente, que consegue abrir portas e janelas, manipular objetos e uma série de outras ações. O ideal é que a comunidade não tente se aproximar deles e muito menos pegar os bichos: “O lugar deles é na mata. Eles não são perigosos e não costumam atacar as pessoas, mas podem morder caso se sintam ameaçados”.

Caso o indivíduo seja mordido, seja por animais silvestres ou mesmo domésticos, recomenda-se que ele procure o hospital mais próximo, imediatamente, a fim de tomar a vacina contra a raiva, por precaução.

Em setembro do ano passado, técnicos da Smams atenderam a um chamado bem parecido, vindo de moradores do bairro Mario Quintana, na Zona Leste da capital gaúcha. Na ocasião, o trabalho educativo se mostrou ainda mais necessário porque houve o relato de que crianças estavam jogando pedras nos macacos-pregos.

Preservação

Além de ações educativas junto aos porto-alegrenses, a Secretaria tem buscado outra estratégia para a questão: condicionar a instalação de empreendimentos imobiliários e comerciais ao desenvolvimento de um trabalho de resgate e monitoramento da fauna silvestre, no processo de licenciamento ambiental.

“Trata-se de um mecanismo legal que permite ao órgão ambiental municipal exigir da empresa empreendedora o manejo dos animais e ações de educação ambiental e de informação à população, corroborando com o desenvolvimento sustentável”, enfatizou o titular da Smams, Maurício Fernandes.

(Marcello Campos)

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