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Brasil A presidente do Supremo disse em um evento da Google que as leis são feitas por homens sem considerar a realidade das mulheres

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Cármen Lúcia falou em evento que visa o desenvolvimento das mulheres. (Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil)

A presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministra Cármen Lúcia, afirmou nesta quinta-feira (10) durante o  “Womenwill” do Google, no Centro Internacional de Convenções de Brasília, que as leis brasileiras são feitas, majoritariamente, por homens, sem levar em consideração a realidade das mulheres. “Somos parte de uma sociedade em que predomina ainda o olhar do homem pelo homem”, disse. O evento é uma iniciativa da empresa para criar oportunidades econômicas e promover o desenvolvimento das mulheres ao redor do mundo. A fala aconteceu dentro do painel “Liderança feminina”.

Ao subir no palco, a presidente foi ovacionada pelas mulheres presentes na plateia. “Leis são feitas majoritariamente por homens sem levar em consideração a nossa realidade, que é diferente e que se soma à do homem. Nós não queremos, definitivamente, um mundo de mulheres, por mulheres ou para mulheres. Queremos um mundo de homens e mulheres felizes”, disse Cármen.

Em sua fala, Cármen afirmou que a diferença entre homens e mulheres é decorrente de um “enorme” preconceito. A ministra lembrou que embora estatisticamente as mulheres no Brasil sejam maioria em termos de formação intelectual, isso não se reflete no mercado de trabalho.

“Nós podemos ser maioria no Brasil em termos de formação intelectual, mas em termos de posicionamento no mercado de trabalho, é exatamente e, infelizmente, demonstração de que a igualdade ainda não aconteceu entre homens e mulheres”, afirmou.

Destacando que vivemos em um tempo de mudanças rápidas, a ministra Cármen Lúcia frisou a importância do aprendizado contínuo. “Todo conhecimento que adquirimos quando vamos dormir não é suficiente quando acordamos no dia seguinte. O primeiro mandamento parece ser: aprender a aprender. Todos os dias temos que aprender, e o aprendizado hoje não é apenas de uma matéria, aquilo que aprendemos para a nossa profissão, mas de diversas áreas, se abrindo cada vez mais ao mundo”, lembrou.

A presidente do STF destacou ainda a necessidade de aplicar o conhecimento na prática. “Precisamos aprender a fazer. Não adianta só aprender e trancar aquilo como uma ideia na cabeça. A gente aprende para fazer do aprendizado uma nova forma de pensar. O pensamento se transforma na ideia, a ideia pode se transformar num desejo e o desejo se transforma na ação”, apontou.

Para a ministra Cármen Lúcia, quando a pessoa aprende a aprender, e faz uso do que aprendeu, ela reaprende a ser. “A gente se reinventa com o conhecimento que nos é trazido com essa nova forma de fazer”, concluiu.

Cármen falou por pouco mais de sete minutos. À tarde a presidente da Corte tinha na agenda a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, para depois participar de uma sessão de julgamento.

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