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Brasil A prévia da inflação oficial brasileira ficou em 0,09% em setembro, a menor taxa para o mês desde 2006

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O IBC-Br, considerado uma prévia do PIB, foi divulgado pelo Banco Central. (Foto: Divulgação)

O IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15), que é uma prévia da inflação oficial do País, ficou em 0,09% em setembro, informou nesta sexta-feira (21) o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Segundo o instituto, essa foi a menor taxa para o período desde 2006, quando o índice chegou a 0,05%.

Além disso, foi a menor variação mensal de 2018. A variação acumulada no ano ficou em 3,23%. Já a taxa acumulada nos últimos 12 meses ficou em 4,28%, ligeiramente abaixo dos 4,30% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em setembro de 2017, a taxa foi de 0,11%.

Em agosto, foi registrada deflação de 0,09%, apontou o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo). Com isso, o País registrou inflação negativa pela primeira vez desde junho de 2017.

Preços dos alimentos caem

O IBGE destacou que dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, apenas Alimentação e Bebidas (-0,41%) registrou queda na taxa na passagem de agosto para setembro. Todavia, a alimentação fora do domicílio registrou alta de 0,12%, abaixo da taxa apurada em agosto, que havia sido de 0,84%.

Alta da energia elétrica

Entre os demais grupos pesquisados, a alta de maior destaque ocorreu no grupo Habitação, que subiu 0,30%, pressionado, segundo o IBGE, pelo aumento de 0,34% na energia elétrica – em setembro entrou em vigor a bandeira tarifária vermelha patamar 2, incidindo a cobrança adicional de R$ 0,05 a cada kwh consumido.

Essa foi a sétima alta consecutiva no custo da energia elétrica. Segundo o IBGE, tanto no ano (13,28%) quanto nos últimos 12 meses (19,01%), a energia elétrica foi o segundo maior impacto no IPCA-15 (0,49 p.p. e 0,67 p.p., respectivamente), ficando atrás apenas da gasolina (0,49 p.p. e 0,73 p.p., respectivamente).

Para a economista Tatiana Pinheiro, o resultado “reforça a sinalização do Copom [Comitê de Política Monetária] de que não há efeito significativo de pressões inflacionárias sobre os preços”. Entre as surpresas positivas, ela cita “vestuário com 0% de inflação e combustíveis ainda em deflação”.

Meta de inflação

Em meio à recuperação lenta da economia e demanda fraca, a previsão dos analistas do mercado financeiro aponta para uma inflação de 4,09% em 2018, conforme o último Boletim Focus divulgado pelo BC (Banco Central).

O percentual esperado continua abaixo da meta de inflação que o Banco Central precisa perseguir neste ano, que é de 4,5%. Como há a “margem de tolerância”, a meta será considerada formalmente cumprida caso fique entre 3% e 6%. Para o ano que vem, a meta de inflação é de 4,25%, podendo variar entre 2,75% e 5,75%.

Na quarta-feira (19), o Comitê de Política Monetária do BC manteve a taxa básica de juros da economia brasileira estável em 6,50% ao ano pela quarta vez seguida. Diferentemente dos comunicados anteriores, entretanto, o Banco Central indicou a possibilidade de elevação dos juros caso haja a possibilidade de aumento da inflação “no horizonte relevante para a política monetária”.

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