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Brasil A prévia do crescimento do PIB do Brasil recua 0,16% em julho, após dois meses de alta

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Resultado do ano, no entanto, é positivo. (Foto: Marcos Santos/USP Imagem)

O IBC-Br (Índice de Atividade Econômica do Banco Central), uma espécie de prévia do PIB (Produto Interno Bruto), retraiu 0,16% no mês de julho na comparação com o mês anterior, conforme divulgou a autoridade monetária nesta sexta-feira. No segundo trimestre, a prévia do PIB retraiu 0,13%. As informações são do jornal O Globo.

A queda ocorre depois de dois meses de crescimento. O indicador avançou 1,16% em maio e 0,34% em junho, os únicos dois registros positivos ao longo dos sete meses deste ano. Na comparação anual, porém, o indicador se expandiu: em relação a julho de 2018, o avanço foi de 1,31%, ainda de acordo com os dados do BC.

Se considerados os primeiros sete meses de 2019, o cenário também é de alta: o indicador avançou 0,78% de janeiro a julho. Em doze meses, de julho de 2018 a julho de 2019, o avanço foi de 1,07%.

Os números do IBC-Br divulgados nesta sexta-feira sucedem as estatísticas oficiais do PIB, divulgadas pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) no mês passado. De acordo com o IBGE, a economia brasileira cresceu 0,4% no segundo trimestre deste ano, em relação ao primeiro trimestre, número que veio um pouco acima do esperado pelo mercado.

Ainda assim, as expectativas pela recuperação da economia brasileira ainda são cautelosas. Na semana passada, o governo atualizou sua projeção de crescimento do país de 0,81% para 0,85% em 2019 . Já o mercado aposta num crescimento de 0,87%, segundo informações do último Boletim Focus, pesquisa do próprio Banco Central que semanalmente ouve economistas para avaliar as expectativas do mercado financeiro em relação ao cenário econômico.

PIB X IBC-Br

O IBC-Br é uma forma de avaliar a evolução da atividade econômica brasileira e ajuda o Banco Central a tomar suas decisões sobre a taxa básica de juros, a Selic. O índice incorpora informações sobre o nível de atividade dos três setores da economia: indústria, comércio e serviços e agropecuária, além do volume de impostos. O indicador foi criado pelo BC para tentar antecipar, por aproximação, a evolução da atividade econômica. Mas o indicador oficial é o PIB, calculado pelo IBGE.

Crescer no quarto trimestre

Na semana passada o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse que a economia brasileira só deve voltar a crescer no quarto trimestre. Na avaliação de Campos Neto, o País passa pelo seu “ pior momento ” e o desempenho está aquém do que a autoridade monetária gostaria.

“Crescimento está aquém do que nós gostaríamos. Temos na margem uma recuperação pequena. Acreditamos que estamos passando pelo pior momento e vamos começar a crescer no segundo semestre, mais provavelmente no quarto trimestre”, disse na ocasião o presidente do BC, em palestra para investidores em Brasília.

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