Sexta-feira, 02 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 11 de janeiro de 2020
Poucos dias depois de o príncipe Harry e Meghan Markle anunciarem sua saída do círculo de membros seniores da família real, a mídia britânica noticiou que a duquessa de Sussex assinou um contrato de dublagem com a Disney. Segundo o “Times”, o cachê do projeto, fechado antes do Natal, vai para a ONG Elephants Without Borders, que visa a proteger elefantes da caça ilegal.
As especulações sobre o valor de mercado do casal andam a todo vapor. Ronn Torossian, da empresa nova-iorquina 5W Public Relations, disse ao “Daily Mail” que o poder aquisitivo de Harry e Meghan é “ilimitado em todos os aspectos”. Ou seja: além de presença em eventos, a dupla poderia fechar bons contratos de embaixadores com gigantes como Google ou Apple. O caminho agora estaria aberto para esse tipo de negociação – e pode render, pelas contas dos especialistas, até US$ 1 bilhão em 10 anos.
De acordo com o jornal “The Mirror”, o Palácio de Buckingham teria ficado “irritado” com a tentativa do casal de lucrar com seu status real. Harry, no entanto, tem sua própria fortuna pessoal. Estima-se que seja de 30 milhões de libras, dinheiro herdado da mãe, a princesa Diana, e da rainha-mãe, Elizabeth, mulher do rei George VI e mãe da rainha Elizabeth II. No entanto, a maior parte da renda do duque vem do príncipe Charles, que dá ao filho uma “mesada” vinda dos ganhos com o ducado da Cornuália.
Casal Obama
A nova vida que o príncipe Harry e Meghan Markle desejam – fora dos holofotes e protocolos da família real – é um plano acompanhado de perto por um casal de peso: Barack e Michelle Obama. Segundo o jornal “Daily Mail”, os pais de Archie querem conduzir seus negócios como os Obama – Michelle, por exemplo, escreveu uma biografia que vendeu 1,4 milhões de cópias só na primeira semana.
“Eles conseguiram um enorme sucesso comercial sem parecer que estão ‘sujando as mãos’ e mantiveram sua popularidade”, comentou uma fonte. “Na verdade, o brilho deles aumentou desde que saíram da Casa Branca, principalmente o de Michelle, e isso é algo que Meghan admira muito”.
Harry e os Obama são amigos desde os Invictus Games, a competição organizada pelo príncipe para militares feridos em combate, de 2016. Fã da ex-primeira-dama, Meghan já chegou a ir escondida a uma palestra dela em Londres, em 2018, e fez questão de entrevistá-la para a “Vogue” britânica quando assumiu o papel de editora de uma edição especial. “Seja qual for sua formação, é fácil sentir-se conectado à senhora Obama. Há algo de mágico na maneira como ela nos atrai com sua personalidade carinhosamente franca e realista”, escreveu Meghan.
Um bilhão
A decisão de abrir mão dos deveres reais pode encher o cofre de Meghan Markle e do príncipe Harry. Segundo especialistas em relações públicas, o casal pode faturar US$ 1 bilhão em 10 anos. As cifras viriam de parcerias com grandes marcas. A duquesa de Sussex, que já está no Canadá com o filho Archie, teria começado a conversar com a Givenchy, maison francesa que fez seu vestido de noiva (e parte do poderoso grupo LVMH — dono também da Dior, Tiffany & Co., Marc Jacobs, Donna Karan, Louis Vuitton e Fendi).
A indústria da moda deve mesmo ser uma opção para Meghan. No número de setembro da “Vogue” britânica, assumiu o papel de editora convidada e recusou o convite de estampar a capa da publicação. Achou que ter sua própria imagem na edição seria presunçoso. No mesmo mês, a duquesa lançou uma coleção que foi disponibilizada em vários pontos do Reino Unido. Plus: a cada peça vendida uma foi doada para a ONG Smart Works, que prepara mulheres desempregadas em situação vulnerável para entrevista de emprego e fornece roupas para elas.
Consta ainda que tudo que a duquesa veste se esgota nas lojas. Foi assim em sua primeira aparição oficial após o casamento com príncipe Harry. Em menos de e seis horas, o vestido da marca Goat “desapareceu” da multimarca on-line que o comercializava.