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Brasil A produção da indústria brasileira aumentou em abril, aponta o IBGE

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(Foto: Divulgação)

Em abril, a produção da indústria brasileira avançou 0,8% frente a março, na série com ajuste sazonal, após assinalar 0,1% em fevereiro e -0,1% em março. Na série sem ajuste sazonal, em relação a abril de 2017, a indústria cresceu 8,9%, a 12ª taxa positiva consecutiva e a mais acentuada desde abril de 2013 (9,8%).

Os dados foram divulgados nesta terça-feira (05) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O setor industrial acumula alta de 4,5% no ano e de 3,9% nos últimos 12 meses. Esse último indicador foi o mais elevado desde maio de 2011 (4,5%) e mantém trajetória ascendente desde junho de 2016 (-9,7%).

Setores

O avanço de 0,8% da indústria em abril teve predomínio de resultados positivos, alcançando as quatro grandes categorias econômicas e 13 dos 26 ramos pesquisados. Entre os setores, as principais influências positivas vieram de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (5,2%) e de veículos automotores, reboques e carrocerias (4,7%), com o primeiro intensificando o crescimento de 0,8 verificado no mês anterior; e o segundo avançando pelo terceiro mês consecutivo e acumulando expansão de 8,7%.

Já entre os 11 ramos que reduziram a produção em abril, os desempenhos mais importantes foram perfumaria, sabões, produtos de limpeza e de higiene pessoal (-7,3%), máquinas e equipamentos (-3,1%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-4%) e produtos de borracha e de material plástico (-2%), com todos revertendo os índices positivos de março: 6%, 2,4%, 4,1% e 0,3%, respectivamente.

Entre as grandes categorias econômicas, ainda em relação a março, o grupo bens de consumo duráveis, ao crescer 2,8%, mostrou o avanço mais acentuado em abril e o terceiro resultado positivo consecutivo, acumulando nesse período expansão de 7,8%.

Os setores produtores de bens de capital (1,4%), de bens intermediários (1,0%) e de bens de consumo semi e não-duráveis (0,5%) também cresceram, com o primeiro avançando 5,3% nos últimos dois meses; o segundo interrompendo três meses consecutivos de queda, período em que recuou 3,6%; e o terceiro acumulando ganho de 1,1% em março e abril de 2018.

Ainda na série com ajuste sazonal, a evolução do índice de média móvel trimestral para o total da indústria mostrou variação positiva de 0,3% no trimestre encerrado em abril de 2018 frente ao nível do mês anterior, após recuar 0,7% em março último, quando interrompeu a trajetória ascendente iniciada em maio de 2017.

Entre as grandes categorias econômicas, ainda em relação a março, bens de consumo duráveis (2,5%) e bens de capital (1,5%) apontaram os resultados positivos nesse mês, com o primeiro permanecendo com a trajetória predominantemente ascendente iniciada em outubro de 2016; e o segundo prosseguindo em alta desde fevereiro de 2017.

O setor produtor de bens de consumo semi e não-duráveis (0%) assinalou variação nula pelo segundo mês seguido, após acumular expansão de 2% entre dezembro de 2017 e fevereiro de 2018. O segmento de bens intermediários (-0,2%) apontou a única redução em abril de 2018 e manteve a trajetória descendente iniciada em janeiro último.

Contribuições

Outras contribuições positivas relevantes sobre o total nacional vieram de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (32,8%), de máquinas e equipamentos (9,6%), de metalurgia (7,4%), de bebidas (11,6%), de produtos de borracha e de material plástico (8,6%), de produtos de metal (9,5%), de celulose, papel e produtos de papel (5,2%), de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (7,9%), de confecção de artigos do vestuário e acessórios (8,6%), de outros equipamentos de transporte (15,0%), de produtos de madeira (12,5%), de móveis (13,5%), de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (5,6%), de outros produtos químicos (2,6%), de produtos de minerais não-metálicos (3,7%) e de perfumaria, sabões, produtos de limpeza e de higiene pessoal (7,2%).

Por outro lado, ainda na comparação com abril de 2017, as atividades de produtos do fumo (-5,6%) e de impressão e reprodução de gravações (-1,3%) apontaram as duas únicas taxas negativas.

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