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Brasil A Promotoria prendeu o homem da mala do esquema do ex-governador do Paraná que está preso

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O ex-governador do Paraná Beto Richa voltou a ser preso preso neste mês. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), braço do Ministério Público do Paraná, deflagrou nesta sexta-feira (29) a 5ª fase da Operação Quadro Negro – investigação sobre desvios de recursos públicos de obras de escolas no Estado. A ação prendeu, em Curitiba, um homem identificado por ‘Pablo’, o homem da mala do esquema de corrupção cuja liderança é atribuída ao ex-governador Beto Richa (PSDB).

Além do mandado de prisão temporária, a Quadro Negro cumpriu uma ordem de busca e apreensão contra o homem da mala. Os decretos foram expedidos pelo Juízo da 9.ª Vara Criminal da capital paranaense.

‘Pablo’ estava em casa no momento da prisão. Investigadores acreditam que ele já esperava alguma ação da Quadro Negro. A função de ‘Pablo’ era buscar valores para entregar ao grupo do tucano.

A Quadro Negro investiga desvios de R$ 22 milhões por meio de aditivos contratuais sobre construção e reformas de escolas estaduais. O inquérito mira ainda os crimes de corrupção, fraude à licitação e organização criminosa.

Beto Richa

Acusados de crime de lavagem de dinheiro na esteira da Operação Integração, a ex-primeira-dama Fernanda Richa e seu filho André Richa pediram na noite de quarta-feira (27) a nulidade da denúncia oferecida pelo MPF (Ministério Público Federal), e acolhida em fevereiro pelo juiz federal Paulo Sérgio Ribeiro, da 23ª Vara Criminal de Curitiba. De acordo com a defesa, assinada pelo escritório Eduardo Sanz Advogados Associados, o dinheiro utilizado nas empresas da família Richa tem origem lícita, fruto de uma “herança multimilionária”.

“O pai da Fernanda, Tomaz Edison de Andrade Vieira, foi o líder do Banco Bamerindus S/A desde meados da década de 1970, até seu trágico falecimento em um acidente aéreo no interior do Paraná, em 1981. O Banco Bamerindus era uma empresa familiar, fundada pelo avô da Fernanda, o conhecido banqueiro paranaense Avelino Antonio Vieira. Por ocasião do falecimento de seu pai, a Fernanda herdou significativo patrimônio, inclusive participações acionárias em empresas do Grupo Bamerindus, um dos principais grupos empresariais e financeiros do Paraná”, explica a defesa.

Na denúncia, o MPF acusa Fernanda Richa de ocultar a origem de R$ 930 mil, quando da compra de um imóvel pela Ocaporã Administradora de Bens S/A. A empresa está formalmente no nome dela e de um dos filhos, André Richa, também denunciado. O ex-governador do Paraná Beto Richa (PSDB) e o contador da empresa, Dirceu Pupo Ferreira, também estão na lista de acusados por crime de lavagem de dinheiro. Na visão do MPF, embora não esteja formalmente vinculado à empresa, Beto Richa era quem tinha “poder de mando” nas negociações imobiliárias. Todos negam ilicitudes.

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