Sexta-feira, 14 de novembro de 2025
Por Redação O Sul | 4 de março de 2021
A Receita Federal encontrou, na manhã desta quinta-feira (4), 200 gramas de ouro em lâmina, além de 1,59 quilo de skunk em encomendas postais, em uma agência dos Correios em Fortaleza (CE). De acordo com a Receita Federal, o ouro estava em um pacote proveniente de São Paulo e que tinha como destino o Rio Grande do Sul. Já a droga era proveniente de Curitiba (PR) e tinha com destino a capital cearense.
Segundo o órgão, ao retirar para averiguação, os servidores encontraram o ouro em lâmina, para a qual foi aberto processo administrativo e será investigado pelo setor de inteligência do órgão. A mercadoria foi enviada à Caixa Econômica Federal que ficará responsável pelo pacote.
A droga foi descoberta por meio do agente canino Ithor. O entorpecente foi repassado às autoridades da Polícia Civil do Estado do Ceará que realizarão o devido processo criminal.
34 espécies de aranhas
Já durante uma ação de fiscalização na noite de terça-feira (2), no Centro de Distribuição dos Correios, em Belém do Pará, a equipe de Repressão ao Contrabando e Descaminho da Receita Federal suspeitou da declaração de um determinado conteúdo.
A declaração afirmava ser uma carga de 300 chaveiros, com destino à cidade de São Paulo. Porém, a falta de remetente e o peso da caixa alertaram os servidores envolvidos, que, ao abrirem a embalagem, verificaram que na realidade se tratava de aracnídeos.
Ao todo, foram apreendidas 34 espécies de aranhas presas em potes de plásticos.
Vinhos e espumantes
Em outra ação, a Receita Federal realizou entre os dias 28 de fevereiro e 4 de março a Operação Dionísio, a maior ação integrada para o combate a entrada irregular de bebidas alcoólicas na região da fronteira com a Argentina. Ao todo, foram apreendidas cerca de 22 mil garrafas de vinhos e espumantes no período, com ações direcionadas em depósitos, lojas, transportadoras e agências de correio, além de abordagens nas estradas do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. As garrafas apreendidas, algumas com valor de revenda no varejo próximos a R$ 2.000, têm um valor estimado de 4 milhões.
A ação contou com a participação de diversos outros órgãos de segurança, como Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, e Polícias Militares do Paraná e Santa Catarina.
O chefe da Divisão de Repressão ao Contrabando e Descaminho da Receita Federal, auditor-fiscal Tsuyoshi Ueda, destacou a relevância da ação integrada para o sucesso da operação. “Quando somamos todo o conhecimento e experiência que cada órgão público tem em sua área de atuação, conseguimos resultados muito superiores. Esta é a maneira mais efetiva de combater o crime organizado”, destacou Ueda.
A apreensão de vinhos na região de fronteira com a Argentina tem crescido ao longo dos últimos anos. Em 2019, foram apreendidos cerca de R$ 6 milhões em bebidas. Este número saltou para mais de R$ 18 milhões em 2020 e, em nesses primeiros meses de 2021 já supera a marca de R$ 10 milhões de reais. As informações são do portal de notícias G1 e da Receita Federal.