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Mundo A resistência a vacinação cai nos Estados Unidos

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Com os lotes, o governo federal chega a mais de 33 milhões de doses entregues em maio, a maior marca mensal desde o início da vacinação no Brasil. (Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil)

A hesitação dos americanos em se vacinar tem sido uma preocupação entre os especialistas em saúde pública dos Estados Unidos há meses. Mas pesquisas já sugerem cada vez mais que, à medida que as taxas de vacinação aumentam, muitos americanos não vacinados estão ficando mais confortáveis com a ideia de receberem o imunizante contra o coronavírus.

A proporção de adultos no país que pretendem se vacinar aumentou significativamente nos últimos meses, de acordo com uma pesquisa divulgada pelo Pew Research Center: 69% dos entrevistados agora planejam se vacinar, ou já o fizeram, contra 60% que disseram em novembro que pretendiam fazê-lo.

A questão tornou-se mais partidária com o tempo, no entanto. A nova pesquisa revela uma diferença de 27 pontos percentuais entre os dois grupos políticos, com 83% dos democratas afirmando que planejam tomar a vacina ou já a receberam, em comparação com apenas 56% dos republicanos.

Apesar das divisões, a nova pesquisa reforça a visão otimista de que, em geral, os americanos estão cada vez mais abertos para receber a vacina. Cerca de 54 milhões de pessoas — 16% da população — tinham recebido pelo menos uma dose da vacina contra a Covid-19 até a última quinta-feira (4), de acordo com o CDC.

A pesquisa também observa que 47% dos negros americanos planejam se vacinar e 15% dizem que já o fizeram. Esse é um aumento considerável em relação aos 42% que disseram em novembro que pretendiam ser vacinados.

Os negros e latinos nos Estados Unidos estão sendo vacinados com taxas mais baixas, em parte porque enfrentam obstáculos como barreiras linguísticas ou acesso inadequado à tecnologia digital, instalações médicas e transporte. A desconfiança em funcionários do governo e médicos também desempenha um papel, dizem os especialistas, e é alimentada pela desinformação que é divulgada nas redes sociais. O presidente Joe Biden fez da equidade o foco principal de sua resposta à pandemia, dizendo que deseja que farmácias, unidades móveis de vacinação e clínicas comunitárias ajudem a aumentar o ritmo das vacinações nas comunidades mais carentes.

No geral, os entrevistados que disseram não ter planos de receber a vacina citaram motivos que incluem preocupações com os efeitos colaterais e a sensação de que as vacinas foram desenvolvidas muito rapidamente. Outros dizem que estão esperando mais informações sobre como elas funcionam.

Os resultados do Pew ecoam uma pesquisa divulgada na semana passada pela Kaiser Family Foundation, que constatou que a hesitação vacinal está diminuindo entre a maioria dos grupos demográficos. Essa pesquisa também encontrou uma lacuna política significativa, mas observou que tanto democratas quanto republicanos eram significativamente mais propensos a dizer que pretendiam tomar a vacina agora do que em dezembro.

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