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Brasil A saída do general Santos Cruz do ministério de Bolsonaro surpreendeu até mesmo os auxiliares

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O general Santos Cruz foi demitido nesta quinta-feira. (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

A saída do general Santos Cruz surpreendeu até seus auxiliares mais próximos. Na tarde desta quinta-feira (13), após ficar mais de uma hora no gabinete presidencial, um andar abaixo de onde despacha, voltou calado e sem expressão para sua sala e disse apenas: “Me deem licença. Preciso reunir minha equipe”.

Seu chefe de gabinete tomou um susto. Estava preparado para propor a ele que viajasse para Macaé daqui a duas semanas, para um evento de petróleo e gás.

Um general que trabalhou ativamente na transição do governo não fazia ideia da demissão. Disse que teria uma reunião marcada com Santos Cruz nesta sexta (14) às 11h.

A queda do ministro, é a terceira no primeiro escalão em menos de seis meses de mandato.

O porta-voz da Presidência, general Otávio Rêgo Barros, confirmou que Santos Cruz será substituído pelo general Luiz Eduardo Ramos Baptista Pereira, que é comandante militar do Sudeste.

Desde que chegou ao Planalto, em janeiro, Santos Cruz se envolveu em seguidas crises com os filhos do presidente, além de um embate com o escritor Olavo de Carvalho, guru de Bolsonaro. A comunicação de governo era um dos principais pontos de embate. ​

O vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ), estrategista do presidente nas redes sociais, chegou a fazer ataques públicos a Santos Cruz nos últimos meses.

Senadores

A notícia da demissão do ministro-chefe da Secretaria de Governo, Carlos Alberto do Santos Cruz, surpreendeu senadores no fim da tarde desta quinta. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), manifestou preocupação com uma piora na relação entre o governo e o Congresso, de acordo com interlocutores que estavam reunidos no momento da informação.

Santos Cruz esteve de manhã no Senado para uma audiência na Comissão de Transparência, de onde saiu para uma conversa com Bolsonaro. O senador Chico Rodrigues (DEM-RR), inclusive, havia agendado uma reunião com o chefe da Secretaria de Governo para esta sexta-feira, no Palácio do Planalto.

“Se for verdade, é uma lástima. Havia um bom relacionamento do Congresso com ele”, comentou Rodrigues.
O líder do bloco que reúne PL, DEM e PSC no Senado, Wellington Fagundes (PL-MT) avaliou a saída de Santos Cruz como mais um complicador na articulação política do Planalto.

“É uma pessoa de estabilidade”, afirmou, em referência ao ministro. “Temos uma instabilidade e uma imprevisibilidade com o que vai acontecer até a semana que vem, isso vai respingar para o governo? São perguntas que todos querem saber”, declarou. “Vemos um governo que tem colocado à frente sempre a questão ideológica, e isso é sempre um ‘dificultador’ nas relações.”

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