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Notícias A Secretaria do Meio Ambiente recomenda à população gaúcha que fique atenta à espécie de peixe vendidas durante a Semana Santa

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Ao menos duas espécies de bagre têm a venda proibida, devido à ameaça de extinção. (Foto: Reprodução)

Com a ampliação do movimento comercial alusivo à Páscoa, a Sema (Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura) do Rio Grande do Sul recomenda à população que fique atenta a um aspecto importante: o tipo de peixe comprado durante a Semana Santa. O motivo do alerta é que, neste período, alguns vendedores trabalham com espécies ameaçadas de extinção.

Um exemplo são os bagres “Genidens barbus” e “Genidens planifrons”. Com base em critérios da UICN (União Internacional para a Conservação da Natureza), ambos estão inseridos na lista de fauna ameaçada no Estado, conforme decretos em âmbito estadual e federal.

Outras espécies ameaçadas e que costumam ser oferecidas de forma irregular são a raia-viola, cação-anjo, tubarão-martelo, dourado e surubim. A inclusão no rol de itens vetados para o comércio se deve à rápida diminuição populacional destes peixes.

A pasta vinculada ao governo do Estado alerta que, ao desrespeitar a proibição, o piscicultor ou comerciante está sujeito a multas e apreensão do estoque irregular, bem como a suspensão do estabelecimento. Já no que se refere ao público consumidor, a orientação é de que o comprador exija a procedência do pescado e também a nota fiscal com descrição do produto.

Fiscalização

Na semana passada, técnicos do Departamento de Biodiversidade da Secretaria do Meio Ambiente participaram de uma operação de combate a crimes como caça e pesca irregular, manutenção de aves em cativeiro e colheita do pinhão em período de defeso. A fiscalização teve como alvo dez estabelecimentos nos municípios de Jaquirana, Cambará do Sul e São Francisco de Paula.

A ofensiva contou com a participaram de policiais do Comando Ambiental da Brigada Militar de Canela e do Comando Rodoviário da Brigada Militar, além de agentes do Daer (Departamento Autônomo de Estradas e Rodagem) e da Delegacia de Polícia de São Francisco de Paula.

Ao todo, foram apreendidos 27 quilos de pescado sem origem, 17 quilos de carne da caça de animais como tatu, lagarto e aves silvestres, além de cinco pássaros silvestres (quatro trinca-ferro e um pintassilgo) mantidos em cativeiro e de 56 quilos de pinhão. Também foram recolhidos 210 metros de redes de uso proibido.

Em dois mandados de busca e apreensão na área urbana de São Francisco de Paula, três pessoas foram presas em flagrante. Com elas havia cinco armas-de-fogo, munição e uma quantidade não informada de dinheiro em espécie.

(Marcello Campos)

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