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Mundo A vacina da AstraZeneca não está pronta para aprovação rápida na Europa

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O sucesso é atribuído ao fato do país ter iniciado rapidamente suas negociações com produtores de imunizantes. (Foto: Reprodução)

A Agência Europeia de Medicamentos (EMA) provavelmente não conseguirá aprovar a vacina contra covid-19 desenvolvida pela farmacêutica AstraZeneca e pela Universidade de Oxford em janeiro, disse o vice-diretor-executivo do órgão, Noel Wathion.

“Eles ainda nem nos enviaram uma solicitação”, afirmou Wathion em entrevista ao jornal belga Het Nieuwsblad, publicada na última terça-feira (29). Ele acrescentou que as agências reguladoras da Europa receberam apenas “algumas informações” sobre a vacina da AstraZeneca.

“Nem mesmo o suficiente para justificar uma licença de comercialização condicional”, disse Wathion. “Precisamos de dados adicionais sobre a qualidade da vacina. E, depois disso, a empresa tem que fazer uma solicitação formal.”

Segundo ele, o cenário torna “improvável” que a aprovação seja concedida no mês que vem.

Na semana passada, a AstraZeneca disse à Reuters que sua vacina contra covid-19 deve ser eficiente contra a nova variante do coronavírus, acrescentando que estudos estão sendo feitos para investigar plenamente o impacto da mutação.

A farmacêutica apresentou um pacote de dados completos de sua vacina à agência reguladora de medicamentos do Reino Unido, disse o ministro da Saúde britânico, Matt Hancock.

Anvisa

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) terminou a análise dos documentos já apresentados pela AstraZeneca sobre a vacina da covid-19 feita em parceria com a Universidade de Oxford. Na prática, a agência “está em dia” com o que foi apresentado até agora.

análise das fases 1, 2 e 3 estão com o status “concluído”. A Anvisa esclarece, no entanto, que a empresa ainda pode apresentar mais documentos, se achar necessário.

Recentemente, a agência flexibilizou as exigências das informações que precisam ser enviadas para o pedido de uso emergencial. Antes, a quantidade de doses disponíveis precisava ser apresentada pela farmacêutica e, agora, a Anvisa pede apenas uma previsão do número de doses que serão disponibilizadas. No caso do registro, o número de imunizantes disponíveis não é requisitado.

Na quarta-feira (30), a presidente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Nísia Trindade, afirmou que a entrega final de todos os documentos para registro da vacina de Oxford no Brasil deve ser feita até o próximo dia 15.

“O nosso registro já está sendo submetido com a perspectiva de entrega final de documentos até a data de meados de janeiro, de 15 de janeiro”, disse a presidente.

A previsão é que o primeiro lote com 1 milhão de doses seja entregue entre 8 e 12 de fevereiro.

A vacina de Oxford tem eficácia que variou entre 62% e 90% a depender da dosagem aplicada, segundo estudo publicado no início da dezembro na revista científica “Lancet”.

Dentre as principais vantagens desta vacina na comparação com outros imunizantes está o fato de ela ser mais barata e mais fácil de armazenar, o que também facilita a sua distribuição. Diferente da vacina Pfizer/BioNTech, por exemplo, ela não precisa ficar guardada a -70°C e pode ser mantida em temperaturas normais de refrigeração, de 2ºC a 8ºC.

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