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Brasil A vacina da Johnson & Johnson será testada em 60 mil voluntários, inclusive gaúchos

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Imunizante experimental também é testada no Hospital Conceição. (Foto: EBC)

Cerca de 60 mil voluntários, inclusive no Rio Grande do Sul, devem participar da terceira fase testes da vacina experimental da Johnson & Johnson contra o coronavírus. A informação consta em documentos da empresa enviado ao governo dos Estados Unidos. O número é o dobro do estipulado por duas concorrentes (Moderna e Pfizer) e pode se tornar o maior ensaio clínico do tipo no mundo até agora.

De acordo com o formulário, a fase 3 será realizada em 180 localidades dos Estados Unidos e em países como o México e Brasil, onde a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou nesta semana a condução de testes da fórmula da fabricante norte-americana. O início dos trabalhos está previsto para o dia 5 de setembro.

A vacina experimental da Johnson & Johnson é desenvolvida pela subsidiária Janssen-Cilag e utiliza um adenovírus como um vetor capaz de transportar o RNA mensageiro do novo coronavírus para as células do corpo humano, estimulando uma resposta imune teoricamente capaz de criar anticorpos contra a Covid-19.

A abrangência expressiva do grupo de voluntários fez as ações da companhia crescerem. O produto em fase de teste é uma das iniciativas fomentadas pela chamada Operation Warp Speed, uma força-tarefa do governo americano para acelerar o desenvolvimento e os testes de imunizantes promissores contra a Covid-19. Procurada por agências internacionais de notícias, a J&J não respondeu sobre o documento.

Testes no Brasil

No País, a empresa deve recrutar sete mil voluntários maiores de 18 anos em sete Estados: Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Norte, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Bahia e Paraná. A vacina da Johnson & Johnson é a quarta fórmula em testes no Brasil, que chamou atenção das farmacêuticas por representar um “campo fértil” para ensaios clínicos, dada as altas taxas de contágio pelo coronavírus.

Além dela, há a fórmula desenvolvida pela Universidade de Oxford (Reino Unido), em conjunto com a farmacêutica AstraZeneca. Em São Paulo, os estudos do imunizante são liderados pelo Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais (Crie) da Unifesp. A infraestrutura médica e de equipamentos é financiada pela Fundação Lemann. No Rio, os testes ficam a cargo do Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino e da Rede D’Or, que vai cobrir os custos da primeira fase da pesquisa.

Há, ainda, a vacina do laboratório chinês Sinovac Biotech, testada em parceria com o Instituto Butantan e o imunizante desenvolvido pela americana Pzifer junto com a empresa de biotecnologia alemã BioNTech. O Estado do Paraná firmou um acordo com a Embaixada da Rússia para testes e produção local da vacina Sputnik V, mas a Anvisa ainda não recebeu um pedido formal do Instituto Gamaleia, laboratório russo responsável pelo desenvolvimento do imunizante.

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