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Brasil A vacina da Pfizer/BioNTech tem eficácia de 85% com aplicação de apenas uma dose

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A vacina da Pfizer demanda uma temperatura de -60°C para ser transportada em segurança. (Foto: Reprodução)

Cientistas divulgaram três notícias acalentadoras sobre as vacinas Pfizer/BioNTech e Oxford/AstraZeneca. A primeira vacina aprovada no Ocidente impressionou o mundo com uma eficácia acima de 90%. Mas o “calcanhar de Aquiles” da Pfizer/BioNTech era a temperatura. O armazenamento a -70°C foi um balde de água ultrafria na distribuição global. Só que a farmacêutica agora provou que a vacina deles é amiga de congeladores comuns.

As doses ficariam estáveis a até -15°C por duas semanas. O estudo já está pronto para assinatura da agência reguladora americana e segue nas próximas semanas para aprovação de outros países. A vacina que agora chegaria mais longe pode ter potencial ainda melhor. Um outro estudo, revisado por cientistas independentes, mostrou que uma única dose da Pfizer/BioNTech já seria 85% eficaz contra casos sintomáticos de covid — duas semanas depois da injeção.

A pesquisa no maior hospital de Israel envolveu perto de 9 mil funcionários. A estimativa do governo de Israel era muito inferior. O país que mais vacinou no mundo observou dados de 200 mil e encontrou uma proteção de só 33% duas semanas depois da primeira dose. Um dos autores explica que o estudo com profissionais da saúde é diferente, porque eles estão expostos a uma carga viral maior.

Os pesquisadores apoiam o adiamento da segunda dose quando houver escassez de vacinas, porque a primeira dose da Pfizer/BioNTech já garantiria boa proteção. O Reino Unido seguiu esse caminho. O país tinha atrasado para 12 semanas a aplicação da segunda dose. A Pfizer e BioNTech tinha recomendado um intervalo de três. A Universidade de Oxford concorda com a estratégia britânica.

Outro estudo divulgado na Lancet afirma que o intervalo maior entre as doses da vacina Oxford/AstraZeneca gera ainda mais proteção. A vacina teria 81% de eficácia com 12 semanas de intervalo. Na metade desse tempo, em seis semanas, a eficácia cairia para 55%.

No Brasil, o Ministério da Saúde e a Fiocruz já recomendam que o intervalo entre as doses dessa vacina seja de 12 semanas. O chefe do estudo com mais de 17 mil participantes acha melhor vacinar o dobro de pessoas com uma dose do que vacinar a metade com duas. Mas Andrew Pollard deixou claro que a segunda dose é a que deve garantir a imunidade de longa duração.

Pacheco

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), afirmou que vai ser reunir de forma virtual com representantes da Pfizer e da Johnson & Johnson nesta segunda-feira (22), para que possa fazer uma ponte entre as empresas e o governo para poder obter mais vacinas contra a covid-19.

Segundo Pacheco, o entrave é uma cláusula nos contratos das duas vacinas em que as empresas não se responsabilizam por eventuais efeitos negativos dos imunizantes e a União não quer assumir esse risco. Diante disso, Pacheco disse que o Senado tem uma proposta para que União assuma essa responsabilidade, sem que haja repercussão jurídica, em referência à emenda do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) à Medida Provisória das Vacinas.

Pacheco também afirmou que o Senado está trabalhando para que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) não se atenha à burocracia e possa agilizar o processo de aprovação dos imunizantes.

Em um discurso conciliador, o senador disse que há erros na gestão da pandemia de covid-19 não só do Executivo ou do presidente da República, mas de todas as instituições. Pacheco afirma que tem colaborado com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, ponderando, contudo, que o passado terá “julgamento jurídico, político e moral”. Ele ainda mencionou que está pendente a análise do requerimento de instalação da Comissão de Inquérito Parlamentar (CPI) para apurar a conduta do Ministério da Saúde em relação à pandemia.

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