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Mundo A Venezuela vive uma “implosão econômica”, diz o FMI, que projeta queda de 35% no PIB daquele país este ano

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Mergulhada em uma crise política e humanitária, com escassez de alimentos e serviços básicos levando ao êxodo da população, a Venezuela, governada por Nicolás Maduro, sofre um colapso de sua economia. (Foto: Reprodução)

O FMI (Fundo Monetário Internacional) prevê uma “implosão” da economia da Venezuela, com contração de cerca de 35% em 2019, mais profunda do que o esperado anteriormente, segundo o relatório Panorama Econômico Mundial, divulgado na terça-feira (23). Em abril, o Fundo projetava tombo de 25%. As informações são do jornal O Globo e de agências internacionais de notícias.

Para a América Latina, o FMI espera um crescimento de 0,6% (0,8 pontos percentual menor que no relatório de abril) em 2019. O maior impacto para a região vem do México e do Brasil, que também tiveram suas projeções revisadas.

De acordo com o relatório do Fundo, no início do ano, a atividade econômica “desacelerou significativamente” em várias economias da região, e o caso mais dramático é o da Venezuela. “A profunda crise humanitária e a implosão econômica na Venezuela continuam tendo um impacto devastador, e prevê-se que a economia se contraia cerca de 35% em 2019”, ressaltou o órgão.

Mergulhada em uma crise política e humanitária, com escassez de alimentos e serviços básicos levando ao êxodo da população, a Venezuela, governada por Nicolás Maduro, sofre um colapso de sua economia, agravado pelas sanções dos Estados Unidos e pelos apagões que paralisam o país este ano.

Brasil

O FMI reduziu a menos da metade sua projeção de crescimento para o Brasil este ano, de 2,1% para 0,8%, de acordo com o relatório Panorama Econômico Mundial. A queda frente à estimativa de abril foi de 1,3 ponto percentual. Apesar da forte redução, a previsão, agora, está em linha com as do mercado que também prevê crescimento em torno de 0,8%.

Para 2020, o Fundo prevê crescimento de 2,4%, redução de 0,1 ponto percentual em relação à estimativa anterior, de abril.

Segundo o documento, a atividade econômica desacelerou bastante nas economias da América Latina, refletindo um caráter peculiar, “idiossincrático”, nos processos do setor. “A expectativa de crescimento da região, agora, é de 0,6% este ano”, contra 1,4% em abril. Para 2020, a projeção é de 2,3%.

O maior impacto para a América Latina vem do México, onde houve queda no consumo das famílias e o PIB foi revisado de 1,6% para 0,9% este ano, e do Brasil. Neste, aponta o FMI, “a confiança enfraqueceu consideravelmente, à medida que persiste a incerteza sobre a aprovação da reforma da Previdência e outras reformas estruturais”.

O documento também cita a Argentina, onde “a economia contraiu no primeiro trimestre, mas a um ritmo menor do que em 2018”. A projeção para o país vizinho caiu levemente em relação ao relatório de abril, e a de 2020 ficou mais modesta.

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