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Notícias A votação da reforma tributária no Senado explicitou que o ex-presidente Jair Bolsonaro tem aliados fiéis na Casa, mesmo em temas descolados da pauta de costumes

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Votação expõs fidelidade bolsonarista no Senado. (Foto: Jonas Pereira/Agência Senado)

Apesar da vitória do governo Lula na aprovação da reforma tributária, os articuladores do Planalto suaram a camisa para entregar os 53 votos necessários. Antes da votação, o clima era tenso. A votação explicitou que o ex-presidente Jair Bolsonaro tem aliados fiéis na Casa, mesmo em temas descolados da pauta de costumes.

Já Bolsonaro, após reunir sua base em um jantar, viu o PL votar em peso contra o governo, e até Romário (RJ), que nunca foi “bolsonarista raiz”, decidiu pelo “não”. No partido, só Eduardo Gomes (TO), que foi líder do governo passado no Congresso, deu aval ao texto – e contratou uma crise para ele na sigla. Mais um sinal para Lula de que, ao contrário do início do ano, as maiores dificuldades agora estão no Senado, e não na Câmara.

Em números, 90% do PL seguiu Bolsonaro para a reforma tributária no Senado, frente a 78% na Câmara. Não à toa, o ex-presidente foi ontem negociar pessoalmente com a bancada de deputados, que agora terão de analisar novamente o texto aprovado pelos senadores.

“Traições”

Bolsonaro foi a campo para tentar arrancar os últimos votos necessários para enterrar a reforma tributária no Senado. Acabou levando para si uma derrota amarga com a qual descobriu que, fora do governo, sua capacidade de mobilização e convencimento não é a mesma de quando tinha a caneta na mão.

A aprovação do texto entre os senadores contou com votos de diversos ex-bolsonaristas, incluindo os que ignoraram os apelos do ex-presidente para mudar de lado na reta final.Entre declarados apoiadores do ex-presidente que não seguiram sua orientação está o senador Ciro Nogueira (PP-PI), ex-ministro da Casa Civil.

Foi o caso do senador Nelsinho Trad (PSD-MS), flagrado recebendo uma mensagem de Bolsonaro. O Contato “JMB”, a quem ele chamou de “presidente”, disse que ele era decisivo para derrotar a reforma tributária. Na resposta, o senador tentou afagar ao máximo Bolsonaro. Disse que tem sofrido com o ex-presidente estando distante, que “esse povo não é o nosso povo”, que está triste e com atuação apagada e que não vê a hora da gente (o bolsonarismo) voltar”. Agradeceu a atenção e consideração, mas respondeu que já tinha empenhado sua palavra para votar a favor da reforma. Um contrariado Bolsonaro respondeu apenas com um emoji do polegar fazendo um ‘joia’.

O senador Carlos Portinho (PL-RJ), designado por Bolsonaro para tentar frear a reforma tributária junto a aliados, afirmou que Eduardo Gomes não avisou a ele que votaria com o governo. Ponderou, no entanto, que o senador não foi ao jantar promovido por Bolsonaro.

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