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Mundo Aborto, imigração, economia e política externa são os temas-chave das eleições presidenciais americanas deste ano

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Primária da Geórgia foi encarada como uma prévia do novo duelo entre os dois candidatos em novembro. (Foto: Getty Images)

Aborto, imigração, economia e política externa estão entre os temas-chave das eleições americanas de 2024, marcadas para o dia 5 de novembro.

O atual presidente Joe Biden e seu antecessor Donald Trump devem ser os principais candidatos ao pleito. Os dois ainda têm que vencer a concorrência interna nos seus partidos, que terão eleições primárias nos estados ao longo do primeiro semestre.

Trump encara processos de proibição para concorrer nas eleições primárias em diversos estados dos Estados Unidos. Em apelação à Suprema Corte do país, a defesa do ex-presidente busca uma resolução “rápida e definitiva” às ações que o impedem de concorrer à presidência.

Nos EUA, há dois principais partidos:

* Partido Democrata, mais progressista. O atual presidente, Joe Biden, é hoje a principal figura e o favorito para ser o candidato neste ano.

* Partido Republicano, mais conservador, é o partido do ex-presidente Donald Trump, que aparece nas frentes nas pesquisas, mas enfrenta problemas judiciais que podem impactar a elegibilidade dele.

Veja como os democratas e republicanos se posicionam sobre os temas-chave desta eleição:

Aborto

Os Democratas, partido de Biden, planejam tornar o aborto um elemento central para sua campanha, baseando-se em pesquisas de opinião que apontam que a maioria dos americanos não apoia restrições aos direitos reprodutivos.

A questão tornou-se mais importante para aqueles que apoiam os direitos ao aborto do que para aqueles que se opõem —e o partido, segundo a agência Reuters, espera que ameaças a esses direitos incentivem mulheres e independentes a votarem a favor dos Democratas neste ano.

A questão do aborto dividiu os Republicanos, com alguns líderes preocupados de que o partido tenha exagerado em alguns estados desde que a Suprema Corte dos EUA anulou a proteção constitucional ao aborto em 2022.

A Suprema Corte, em junho de 2022, derrubou a decisão conhecida como “Roe contra Wade”, de 1973, que garantia nacionalmente o direito ao aborto. Isso devolveu aos estados o poder de definir se permitem esse tipo de procedimento.

Segundo o Centro pelos Direitos Reprodutivos, 14 Estados tornaram o aborto ilegal depois da decisão da Suprema Corte.

Imigração

Os pré-candidatos Republicanos, incluindo o ex-presidente Trump, culpam o atual presidente Biden por reverter políticas mais restritivas da era Trump quanto à imigração e prometem reforçar a segurança na fronteira.

Em contrapartida, alguns Democratas criticam Biden por adotar medidas semelhantes às de Trump para reduzir as travessias ilegais.

Em discurso após vencer as prévias em Iowa, na terça-feira (16), Trump chamou imigrantes de “terroristas”, falou em fechar fronteira dos EUA e prometeu “deportação em massa”.

Economia

A Casa Branca tenta tranquilizar os americanos argumentando que a economia do país está saudável, com a desaceleração da inflação, que teve alta histórica em 2022, e com baixos níveis de desemprego. Os Democratas vão na mesma linha, exaltando os investimentos em infraestrutura do governo Biden, que trariam benefícios a longo prazo através da geração de empregos.

Os Republicanos dizem que vão cortar os gastos federais, culpados por alimentar a inflação e desencadear picos nos preços ao consumidor, segundo os candidatos. Também prometem reduzir regulamentações federais e baixar impostos.

Política externa

As guerras entre Israel e Hamas e entre Rússia e Ucrânia influenciaram os posicionamentos dos candidatos em relação à política externa.

A violência na guerra Israel x Hamas lançou uma nova polarização na campanha eleitoral. Biden, que apoia Israel, enfrenta dissidência de muitos Democratas preocupados com uma crescente crise humanitária na Faixa de Gaza.

Os Republicanos também apoiam Israel e estão usando o conflito para pressionar por uma fronteira mais forte com o México.

A Ucrânia dividiu o campo Republicano: Trump e DeSantis argumentam que o apoio de Biden à Ucrânia na guerra contra a Rússia está distraindo os EUA de concentrar as suas atenções na China. Já Nikki Haley diz que os Estados Unidos devem continuar apoiando a Ucrânia.

A China também aparece como questão importante para as campanhas dos candidatos. Os Republicanos argumentam que o país asiático é uma crescente ameaça à segurança nacional, aos interesses corporativos dos EUA e à independência de Taiwan.

Já a administração de Biden afirmou que deseja “diminuir os riscos” e não “desvincular” sua relação com a China, ao mesmo tempo que trabalha para evitar que a competição com o país se transforme em conflito.

A criminalidade recuou e voltou aos níveis anteriores à pandemia de covid e aos protestos por justiça racial. Mesmo assim, 88% dos entrevistados em uma pesquisa da Reuters/Ipsos em dezembro de 2023 dizem que o combate ao crime seria uma questão importante para determinar seu voto.

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