Acontece Ação dissemina atitudes inspiradoras que promovam a cultura de paz
Por Redação O Sul | 19 de setembro de 2017
Para marcar a passagem do Dia Internacional da Paz, celebrado em 21 de setembro, o Colégio Santa Inês convida toda a comunidade escolar a se engajar na campanha “Cartas pela Paz”, compartilhando atitudes que inspirem e promovam a cultura de paz. “Para termos paz precisamos de ética, diálogo, justiça social, intervenção em episódios de injustiça, dentre tantas outras atitudes. Precisamos entender que paz não é ausência de conflitos. É importante pensar na forma de resolver esses conflitos, promovendo assim o respeito à dignidade humana”, ressalta a diretora do Colégio, Ir. Celassi Dalpiaz.
O objetivo da campanha é reunir, de forma espontânea, pelo menos mil cartas com mensagens que incentivem a paz. Na “Tenda da Paz”, instalada próxima ao Auditório Madre Teresa, serão disponibilizados cartões postais, para que a comunidade possa escrever sobre experiências, atitudes transformadoras capazes de inspirar outras pessoas a promoverem a paz. Esses bons exemplos serão distribuídos, no dia 21/09, à comunidade escolar, na PUC, nas sinaleiras nos arredores da escola, nas portarias e na Praça Parobé.
Neste ano, as atividades da Semana da Paz no Colégio Santa Inês têm como inspiração o trabalho desenvolvido pela médica sanitarista e pediatra, Dra. Zilda Arns Neumann que, em 1983, foi responsável pela fundação da Pastoral da Criança, juntamente com o então Arcebispo de Londrina, hoje cardeal emérito, Dom Geraldo Majella Agnelo. A primeira ação da Pastoral foi realizada em Florestópolis (PR), onde o índice de mortalidade infantil chegava a 127 para cada mil crianças e foi reduzido para 28 após um ano, o que levou a Igreja a expandir o projeto para todo o Brasil.
Em 2004, fundou e coordenou a Pastoral da Pessoa Idosa, com o objetivo de ajudar os idosos a controlar vacinas, evitar acidentes domésticos e identificar doenças físicas e emocionais. Até a sua morte, em janeiro de 2010, no Haiti, Dra. Zilda coordenava 155 mil voluntários em mais de 32 mil comunidades pobres do Brasil. Atualmente, a Pastoral acompanha aproximadamente 2 milhões de crianças e 80 mil gestantes, promovendo ações básicas de saúde, nutrição e cidadania. Seu trabalho serviu de exemplo para países como Angola, Moçambique, Haiti, Timor Leste, Paraguai, Bolívia, Argentina, Chile e México, entre outros.
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