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Mundo Ações de empresas de maconha são o novo barato nos Estados Unidos e no Canadá; veja como investir

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Em crescimento, setor desponta entre investidores, mas requer atenção a riscos. (Foto: Reprodução)

O novo barato nos investimentos nos Estados Unidos e no Canadá são as ações de maconha. Saiba mais sobre o tema e como investir. As informações são do portal Valor Investe.

A primeira companhia do ramo a fazer IPO (oferta inicial de ações) na Bolsa de Nova York (NYSE) foi a Innovative Industrial Properties (IIPR), em 2016. Hoje, há ao menos dez empresas afins na NYSE.

Já a canadense Cronos Group (CRON), de biotecnologia, foi a primeira a ter ações, em 2018, na bolsa digital Nasdaq. Já são 15 empresas de maconha por lá.

A Grand View Research estima US$ 66,3 bilhões (R$ 274,4 bilhões) até 2025, ano em que, no mundo todo, a indústria deve girar US$ 166 bilhões (R$ 690 bilhões), segundo a Euromonitor International.

As ações dessas empresas têm alta volatilidade, graças a razões como variações na oferta e na demanda e riscos associados a proibições de governos.

Desde 2016, por exemplo, o Marijuana Index – índice que reflete o desempenho de 47 ações de empresas americanas e canadenses com capitalização superior a US$ 30 milhões e giro diário acima de US$ 600 mil – subiu 103,5%. No período, o S&P 500, principal índice da NYSE, subiu 41%.

Observando-se apenas o último ano, porém, o índice caiu 47,59%, enquanto o S&P 500 subiu 3,67%.

Mas mesmo este revés pode significar oportunidades: nos EUA, especialistas têm identificado na atual baixa uma oportunidade para começar a investir.

Dicas para começar

Especialistas sugerem cuidados antes de pôr dinheiro nesse tipo de ação. O primeiro é meio subjetivo: faz sentido para seu perfil apostar nisso?

Quem pergunta é Fábio Gallo, professor de finanças da FGV-EAESP, e ele mesmo responde:

“Muita gente é contra queimadas na Amazônia, mas tem ações de empresas que fomentam isso. Ou é contra o aborto, mas investe em laboratórios que vendem pílulas”.

Também é essencial estudar o mercado. Algumas dicas de Gallo e outros especialistas:

Entenda a terminologia

Entender os modelos de negócio requer aprender alguns termos. Por exemplo, você sabe o que é o canabidiol? Ou quais os princípios ativos na maconha medicinal e na recreativa?

A gente ajuda: o canabidiol, ou CBD, compõe até 40% das plantas e é remédio para doenças, da epilepsia à fibromialgia – há experimentos para Alzheimer. O CBD não dá barato, como o tetrahidrocanabinol (THC), embora pesquisas indiquem que não é possível obter efeitos medicinais sem combinar os dois.

Como esses, há dezenas de outros termos e conceitos a entender antes de abrir a carteira; estude.

Entenda os riscos

Conheça o local em que a companhia opera, e em que produtos. Por exemplo: investir em firmas que produzem para uso recreativo requer ter em mente que só nove Estados americanos o autorizam. Esse número está para aumentar? Ou, do contrário, pode ser reduzido caso mudem os governantes?

Mesmo na maconha medicinal, é preciso avaliar os critérios locais para requisição dos remédios, que podem ser mais ou menos restritivos – isso influencia o potencial da empresa.

Além disso, ações negociadas em mercado de balcão, não em bolsa, obrigam o investidor a ser mais proativo na busca por informações contábeis e de compliance, por exemplo.

Diversifique

A regra de ouro para investir em ações – em quaisquer ações – é não por todos os ovos em uma só cesta. E isso vale para a maconha: colocar dinheiro em uma ou duas empresas pode significar perder tudo.

Também é importante diversificar dentro da indústria: há firmas que produzem remédios, droga recreativa (de cigarros a óleos), defensivos agrícolas e softwares, além de um crescente segmento de bebidas.

Comece pequeno

É importante começar com proporção pequena do portfólio – 5% a 10%, segundo os especialistas.

Mas como brasileiros podem investir nisso?

Esse investimento no exterior pode se dar por duas vias: comprando ações das empresas ou adquirindo cotas de ETFs (Exchange Traded Funds, ou fundos negociados em bolsa) que investem em companhias do segmento.

Adriano Cantreva, sócio da Portofino Investimentos, que tem escritórios em Nova York, São Paulo e Porto Alegre, traça um mapa para o brasileiro acessar esses ativos.

“Uma maneira é na pessoa física. Digamos que você tem R$ 1.000 no Brasil. A primeira coisa é abrir uma conta numa corretora no país”, diz.

“Depois, fecha um câmbio, gera US$ 250 na corretora, acessa o home broker e compra os ativos.”

Outra opção, ele diz, é abrir uma empresa em um paraíso fiscal – as chamadas ‘offshores’. Mas essa vale para investidores com mais volume de recursos, dados os custos de criação e manutenção dessas companhias.

Não há um mínimo para investir; segundo Lee, a automação vem reduzindo custos e permitindo serviços mais acessíveis ao varejo. “Tem gente que abre conta com US$ 10. Mas o público-alvo tem depositado entre US$ 15 mil e US$ 20 mil. E tem ações que custam US$ 1.800, mas é possível comprar frações dela.”

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