Sexta-feira, 13 de junho de 2025
Por Redação O Sul | 8 de março de 2016
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
Dilma duas vezes presidenta eleita do Brasil! Uma mulher que honra o gênero por sua historia e por sua postura. Sou eleitora de Dilma Roussef. Com muita honra estou alinhada com mais de cinquenta milhões de brasileiros. Hoje no dia Internacional da Mulher impossível não destacar essa condição da mandatária da nação. Uma mulher, ocupa o maior cargo da Republica num país reconhecidamente machista, atrasado e preconceituoso.
Por seus méritos e competência ela chegou ao poder defendendo um estado laico, e com tratamento igualitário em questões sociais e politicas, garantindo liberdade religiosa combatendo todas as formas de discriminação ou intolerância. Concordei com Dilma, quando questionada sobre controle da mídia. Ela foi taxativa: “Aí o único controle é o controle remoto do espectador que muda de canal. Sou rigorosamente contraria ao controle do conteúdo. No que se refere ao controle social, não existe controle social que não seja público. No caso da mídia. É inadmissível a censura à imprensa”.
Nos últimos anos temos sim absoluta total e irrestrita liberdade de expressão e de imprensa de tal forma que perdemos o equilíbrio e o bom senso. Pior a presidente prisioneira de sua determinação de não interferir de forma alguma no estado “democrático” está hoje refém de uma logica antidemocrática de comunicação. Pior, seus principais assessores e conselheiros são digamos assim insossos, frouxos e aparentemente distantes do dia a dia do noticiário calculadamente virulento em destruir sua imagem sonegando ou distorcendo informações de forma deliberada, calculada e com objetivos claros. Só não vê quem não quer.
Dilma não reage sequer com presença constante em entrevistas e por que não em debates. Lembro com arrepios da presidente fazendo uma omelete no programa da Ana Maria. Nada contra. Mas, pelo amor de Deus conversando com um papagaio? De lá para cá nunca houve uma reação. Suas aparições são protocolares, dentro de moldes rígidos obedecendo aos velhos discursos, em eventos, inaugurações, seminários dentro de um modelo ultrapassado caquético e inútil que não acompanha a rapidez dos tempos de Internet.
Hoje o Supremo Tribunal Federal (STF) publicou o acórdão da decisão do sobre o rito do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff no Congresso. No dia Internacional da Mulher a primeira mulher eleita presidenta do nosso país se vê ameaçada por forças absolutamente visíveis contra as quais ela não soube, ou não quer reagir.
Qual o crime cometido por Dilma passível de impeachment? Numa frase, direta, papo reto, passando a régua, qual a acusação contra Dilma? Não me venham com indícios, suspeições, ou o delações premiadas(?). Dilma não precisa censurar a imprensa. Basta usar os meios de comunicação para conversar com o povo brasileiro. Olhos nos olhos! Talvez ela ainda tenha tempo de acordar, meios para isso e poder o cargo garante. Na expectativa só posso desejar a minha presidenta um Feliz dia da Mulher!
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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